O mercado brasileiro de milho deve seguir com um ritmo cauteloso nos negócios. Os consumidores aguardam um possível recuo nos preços do cereal em meio ao avanço da colheita da safrinha, muito embora os produtores sigam acompanhando o cenário internacional para o milho, que mantém um cenário de alta para os preços. A Bolsa de Mercadorias de Chicago, opera em leve alta, tentando uma recuperação ante as perdas de ontem.

CHICAGO

Os contratos com entrega em setembro/19 operavam a US$ 4,49 3/4 por bushel, alta de 0,25 centavo em relação ao fechamento anterior, ou 0,05%.

O mercado reverteu as perdas registradas mais cedo, já buscando um posicionamento frente aos relatórios de área plantada e de estoques trimestrais na posição 1 de junho, que serão divulgados amanhã.

A expectativa é que o USDA possa indicar a área cultivada de milho nos Estados Unidos em 87,026 milhões de acres, abaixo dos 92,792 milhões de acres estimados em março e aquém dos 89,129 milhões de acres cultivados na safra 2018/19.

Para os estoques trimestrais, o mercado espera que eles sejam indicados em 5,332 bilhões de bushels, volume que fica acima dos US$ 5,305 bilhões de bushels indicados na posição 1 de junho de 2018. Na posição 1 de março de 2019, os estoques haviam sido indicados em 8,605 bilhões de bushels.

Ontem (26), os contratos de milho com entrega em setembro de 2019 fecharam a US$ 4,49 1/2, baixa de 3,50 centavos de dólar, ou 0,77%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

O dólar comercial opera com alta de 0,44% neste momento, cotado a R$ 3,8650.

INDICADORES FINANCEIROS

  • As principais bolsas da Ásia fecharam em alta. Xangai, +0,69%; e Tóquio, +1,19%.
  • As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, +0,23%; Frankfurt, -0,13% e Londres, +0,33%.
  • O petróleo opera em baixa. Agosto do WTI em NY: US$ 58,96 o barril (-0,70%).
  • O Dollar Index registra estabilidade, a 96,21 pontos.

MERCADO

O mercado brasileiro de milho seguiu com cotações estáveis nesta quarta-feira. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o foco permanece no trabalho de campo, reiterando que o clima seco no Centro-Oeste permite uma boa evolução da colheita no curto prazo. “Além disso, os produtores tratam de cumprir os contratos pré-fixados. A movimentação da CBOT nas últimas semanas permitiu preços em bom nível mesmo diante de uma safrinha de acentuada produção”, aponta.

No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 41,00/43,00 a saca. Em Santos, o preço girou em torno de R$ 41,00/43,50 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 33,00/34,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 37,40/38,50 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 39,00/40,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 39,00/40,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 34,00/35,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 31,50/32,50 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 27,50/28,50 a saca em Rondonópolis, para o disponível.

Fonte: Agência SAFRAS


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