A semana foi de negócios pontuais no mercado brasileiro de soja e com dificuldades para adotar um direcionamento nos preços domésticos. Dólar e Chicago recuaram, mas os produtores aproveitaram os momentos de repique para negociar. Nestes dias, a oferta aumentou e, como consequência, os prêmios recuaram nos portos.

As atenções seguem voltadas para a evolução da colheita, atrasada pelas chuvas, e pelos prejuízos no Rio Grande do Sul e na Argentina, reflexo da falta de chuvas. Mas no Brasil a percepção segue sendo de safra recorde, em torno de 153 milhões de toneladas.

A saca de 60 quilos seguiu estabilizada na casa de R$ 171,00 em Passo Fundo (RS) ao longo da semana. Em Cascavel (PR), o preço baixou de R$ 170,00 para R$ 169,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação subiu de R$ 158,00 para R$ 159,50.

No Porto de Paranaguá, o preço baixou de R$ 176,00 para R$ 175,00. Os prêmios cederam e a atividade melhorou para os embarques mais próximos, diante do avanço da colheita, da disposição do produtor negociar e, em consequência, o aumento da oferta.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em março acumularam desvalorização de 1,04%, cotado a US$ 15,26 ½ por bushel até o fechamento da quinta. Após atingir o menor nível desde junho, o mercado cedeu a um movimento de realização de lucros. A expectativa de boa safra no Brasil e a aversão ao risco no financeiro contribuíram para a correção.

O dólar comercial acumulou 0,23% de perdas no mesmo período. A moeda americana estava valendo R$ 5,209 no fechamento da quinta.

Acompanhe mais detalhes no vídeo abaixo:

Autor/Fonte: Dylan Della Pasqua  / Agência SAFRAS

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