O mercado físico de algodão esteve mais ativo no mês de julho, principalmente na primeira quinzena. Porém, a demanda foi diminuindo o ritmo e, nas últimas semanas, os negócios foram esporádicos. As cotações refletiram esse movimento do mercado, tanto que, nos primeiros dias de julho, houve uma alta mais expressiva, seguida por uma redução. Mesmo assim, o valor pago pela pluma de algodão continua elevado neste início de agosto, em comparação ao mesmo período de um mês atrás, informou a Safras Consultoria.

Em Rondonópolis, no Mato Grosso, a pluma encerrou a quinta-feira (1) cotada R$ 3,86 por libra-peso (ou R$ 124,65 por arroba), uma alta de 2,13%, quando trocava de mãos naquele momento a R$ 3,78 por libra-peso (correspondendo a R$ 124,99 por arroba) e, em relação à quinta (25) da semana passada, encerrou cotada R$ 3,84 por libra-peso (ou R$ 124,65 por arroba), uma valorização de 0,39%.

No consumo doméstico, a indústria ficou mais quieta ao longo do último mês e vem encerrando com preços mais fracos. Na comparação ao mesmo momento do mês de julho, quando o algodão colocado no CIF de São Paulo, era negociado a R$ 4,05/libra-peso, houve uma queda de 0,49%. Porém, nesta primeira quinta-feira de agosto, o algodão fechou em torno de R$ 4,03/libra-peso, com ganhos de 0,75% em relação ao dia anterior, mantendo a mesma base de uma semana atrás.

Preço dos subprodutos – Imea

Em Mato Grosso, o preço do caroço disponível seguiu tendência baixista na última semana, ficando cotado em R$ 636,01/t, diminuição de 1,36% em relação à semana passada. Ainda, no mesmo período, o preço da torta disponível também registrou redução de 2,86%, precificado na média de R$ 738,13/t. A semana foi marcada pela disparidade de preços entre vendedores e compradores, especialmente com a entrada dos novos produtos da safra 23/24, que levou à menores preços.

Vale destacar que, em comparação com o mesmo período do ano passado, a redução é ainda mais acentuada, com queda de 34,49% no preço do caroço e 40,66% na cotação da torta, reflexo da expectativa da maior produção no ciclo 23/24.

Por fim, com o avanço do beneficiamento da safra 23/24, não há fatores a curto prazo que indiquem grandes valorizações nas cotações dos subprodutos. As informações partem do Imea.

Autor/Fonte: Sara Lane / Safras News



 

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Autor:Sara Lane/ Safras News

Site: Safras & Mercado

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