O mercado brasileiro de soja inicia a semana com a perspectiva de manutenção de preços firmes e de negócios moderados. Chicago opera em alta, mas o dólar recua. Bem capitalizado, o produtor deve se retrair aguardando por cotações melhores.
Chicago
Os contratos com vencimento em julho sobem 0,98% e estão cotados a US$ 8,46 3/4 por bushel. O mercado estende os ganhos registrados na sexta-feira, quando pesaram os esmagamentos norte-americanos acima do esperado.
Prêmios
O prêmio em Paranaguá para junho ficou em 70 a 72 pontos acima de Chicago. Para julho, o valor é de 79 a 85 pontos acima.
Câmbio
O dólar comercial registra baixa de 0,82% a R$ 5,793.
Indicadores financeiros
- As principais bolsas da Ásia fecharam firmes. Xangai, +0,24%. Tóquio, +0,48%.
- As principais bolsas na Europa operam forte alta. Paris, +3,03%; Frankfurt, +3,51%; Londres, +2,83%.
- O petróleo opera com ganhos. Junho do WTI em NY: US$ 32,01 o barril (+8,76%).
- O Dollar Index registra baixa de 0,15%, a 100,25 pontos.
Mercado Interno
Com a volatilidade do dólar e de Chicago, o mercado brasileiro de soja teve uma sexta de escassos negócios e de dificuldade na definição dos preços. Os negociadores se retraíram, esperando um cenário mais claro. Até mesmo devido ao bom volume comercializado recentemente.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 110,00. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 110,00. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 115,00 para R$ 114,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 107,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou em R$ 114,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 104,00 para R$ 103,00. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 97,00 para R$ 96,00. Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 101,00 para R$ 100,00.
Fonte: Agência SAFRAS