FECHAMENTOS DO DIA 06/05

A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 2,24 % ou $ 10,00 cents/bushel a $ 457,00. A cotação para julho24, fechou em alta de 1,90 % ou $ 8,75 cents/bushel a $ 469,00.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. A valorização do cereal foi influenciada pela forte alta dos seus pares, trigo e soja e a valorização do petróleo.

Como fatores próprios, preocupações com o desenvolvimento da segunda safra no Centro-Oeste do Brasil, diante do tempo quente e seco na região, a redução da safra na Argentina devido perda de rendimento, por causa do aumento da incidência da cigarrinha-do-milho e do estresse térmico e hídrico sofrido durante um período crítico do desenvolvimento, deram sustentação a alta.

Com grande parte da safra de milho já colhida no Rio Grande do Sul, a preocupação é mensurar o que pode ter sido perdidos em armazéns e as dificuldades logísticas que o estado enfrentará para escoar a sua safra.

Assim como na soja, o mercado espera um atraso no ritmo de plantio da safra de milho nos EUA, devido às chuvas registradas nas áreas produtoras.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Mercado teme enchentes no Rio Grande do Sul, e milho fecha a segunda-feira com ganhos

Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações positivas nesta segunda-feira (06). As fortes chuvas e inundações que assolaram o estado gaúcho nos últimos dias causaram danos consideráveis às áreas de cultivo de milho. Especialmente nas regiões a noroeste, as plantações foram afetadas, levando a uma possível redução na oferta do cereal. A moeda norte- americana também contribuiu às altas, fechando o dia cotada a R$ 5,074, em uma variação de +0,07% em relação à sexta-feira (03).

OS FECHAMENTOS DO DIA 06/05

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas: o vencimento de maio/24 foi de R$ 57,15 apresentando baixa de R$ 0,20 no dia, alta de R$ 0,27 na semana; julho/24 fechou a R$ 59,27, alta de R$ 1,05 no dia, alta de R$ 1,87 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 61,49 alta de R$ 1,48 no dia e alta de R$ 2,09 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
CITI MANTÉM ESTIMATIVA NEUTRA A BAIXISTA PARA GRÃOS NO SEGUNDO SEMESTRE

A equipe de commodities do Citi manteve sua visão neutra a baixista em relação aos grãos, com o cenário base da Bolsa de Chicago (CBOT), provavelmente, apresentando uma inclinação moderadamente baixista em 2024/25. “Nossa previsão do cenário base da CBOT ainda aponta para milho de US$ 3/bushel e soja de US$ 10/bushel, no fim do segundo semestre de 2024”, informou em relatório o analista do Citi, Gabriel Barra.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu mais recente levantamento, diminuiu suas estimativas para a colheita de milho em 2%, para 110,9 milhões de toneladas, das quais 85,6 milhões de toneladas serão provenientes da segunda safra, e diminuiu a previsão de colheita de soja em 5,2%, para 146,5 milhões de toneladas.

Segundo a Conab, as condições climáticas são favoráveis à colheita do milho 2ª safra, já que as chuvas na primeira semana de abril foram suficientes para o desenvolvimento do cereal nas principais regiões produtoras.

CROP PROGRESS- MILHO EUA

O plantio de milho nos Estados Unidos atingiu no último domingo 36% da área total prevista, avanço de 9 pontos porcentuais ante a semana anterior, disse nesta segunda-feira o Departamento de Agricultura do país (USDA), em seu relatório semanal de acompanhamento de safra. Os trabalhos estavam em 42% na data correspondente do ano passado e em 39% na média dos cinco anos anteriores. A agência disse que 12% da safra tinha emergido, ante 10% um ano antes e 9% na média de cinco anos.

CONAB-COLHEITA DO MILHO NO BRASIL

A colheita da primeira safra de milho alcançou, no País, 63,1% da área plantada, avanço de 3,3 pontos porcentuais na semana e atraso de 4,4 pontos porcentuais entre as temporadas.

São Paulo já concluiu a colheita. O Paraná, em seguida, conta com 98% da área colhida, seguido por Santa Catarina, com 97,9%, e Rio Grande do Sul, com 83%.

Fonte: T&F Agroeconômica



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