Por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 11/01: A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,38 % ou $ -1,75 cents/bushel a $ 457,75. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,37 % ou $ -1,75 cents/bushel a $ 469,75.
CAUSAS DA BAIXA: O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. Os dados dos embarques semanais vieram próximos do limite mínimo esperado pelo mercado. Fato que pressionou a cotação durante a sessão. Com uma super-safra nos silos, os americanos precisam dar vazão ao seu volume excedente de milho antes de pensar em uma recuperação de preços.
O aumento na expectativa da safra de milho argentina também pressionou às cotações o cereal. Bolsa de Comércio de Rosário elevou sua previsão de 56 milhões para um recorde de 59 milhões de toneladas, o que representa aumento de 64% ante a temporada anterior.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-NOVA VENDA PARA O MÉXICO (FATRO ALTISTA): O USDA anunciou uma venda privada de exportação para o México de 175 mil toneladas de milho 23/24.
EUA-EXPECTATIVA DE VENDAS SEMANAIS VIERAM NO LIMITE INFERIOR (FATOR BAIXISTA): As ideias comerciais para o relatório semanal de vendas de exportação do USDA esta manhã oscilaram entre 400 mil toneladas métricas e 1 milhão de toneladas métricas de milho de safra velha reservado durante a semana que terminou em 4 de janeiro e incluiu o fim de semana do feriado de Ano Novo. O USDA colocou as vendas líquidas reais no limite inferior das estimativas, em 487.600 toneladas. Colômbia, Japão e México foram os maiores compradores. As vendas de sorgo foram de 133 mil toneladas, todas para a China.
BRASIL-MENOS MILHO EM 2024 (FATOR ALTISTA): A CONAB reduziu sua estimativa para a produção de milho do Brasil em 925 mil toneladas, via redução de área para 1ª safra. A CONAB teve produção da 1ª safra de 24,4 milhões de toneladas, com 91,2 milhões de toneladas esperadas para a 2ª safra e uma produção total em 23/24 de 117,6 milhões de toneladas. Isso está abaixo dos 132 milhões de toneladas do ano passado e está 11,4
milhões de toneladas abaixo dos números de dezembro do USDA.
USDA SOBRE BRASIL-MAIS OTIMISTA QUE CONAB (FATOR BAIXISTA): Analistas esperam que o USDA reduza a safra brasileira de milho em 2,5 milhões de toneladas, em média, para 126,5 milhões de toneladas na sexta-feira. Com a soja atrasada e replantada, a 2ª safra brasileira de milho deverá começar tardiamente também. As estimativas pré-relatório para a Argentina variam de um corte de 1,5 MMT a um aumento de 1 MMT, com 54,8 (-200 mil) MMT representando a estimativa média do comércio.
EUA-AUMENTA PRODUÇÃO DE ETANOL: A produção semanal de etanol aumentou, para uma média de 1,062 milhão de barris por dia. O uso do milho para etanol está cerca de 7% acima do ano anterior, enquanto o USDA esperava um ganho anual de cerca de 3% em dezembro.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Com novos números do avanço de colheita, contratos de milho recuam até +1,72%
Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em queda nesta quinta (11), com números crescentes de avanço de safra e pressionados pelo cenário exterior, onde traders baseiam-se nas novas projeções de chuva para a América Latina. De forma geral, o mercado parece se ater à oferta global, onde também no dia de hoje, números do IGC – Conselho Internacional de Grãos, na sigla em inglês – apontam para uma produção de milho de 1,23 bilhões de toneladas, 7 milhões acima da projeção anterior.
OS FECHAMENTOS DO DIA 11/01: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 68,84, baixa de R$ 0,80 no dia, baixa de R$ 3,61 na semana; março/24 fechou a R$ 71,14, baixa de R$ 0,62 no dia, baixa de R$ 5,53 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 69,11, baixa de R$ 0,97 no dia e baixa de R$ 6,73 na semana;
Fonte: T&F Agroeconômica