FECHAMENTOS DO DIA (27/11): A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,67 % ou $ -7,75 cents/bushel a $ 455,50. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,50 % ou $ -7,25 cents/bushel a $ 475,25.
CAUSAS DA BAIXA DE 27/11: O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta segunda-feira. Comercialização americana e clima na América Latina mantiveram o tom da terceira queda consecutiva para o cereal. A colheita do milho está praticamente finalizada nos EUA, o que significa uma grande disponibilidade, mas que não está sendo escoada no ritmo esperado. As fracas vendas da semana passada refletiram nos baixos volumes inspecionados para embarque no período.
A melhora no clima no clima para o plantio na Argentina e o avanço da semeadura no Brasil, mesmo que com problemas climáticos, mantêm a cotação pressionada.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA AUMENTAM VOLUME DE EXPORTAÇÃO DE MILHO: O relatório da Inspeção de Exportação da manhã de segunda-feira mostrou 406.680 MT (16,01 mbu) de milho embarcados durante a semana encerrada em 23 de novembro. Isso foi 30,49% maior em comparação com a mesma semana do ano passado, mas caiu 32,34% em relação à semana anterior. As remessas totais neste MY totalizaram 7.267 MMT (286,12 mbu), um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. As inspeções de sorgo totalizaram 280.532 MT, das quais 279.262 MT foram destinadas à China.
BRASIL-PRIMEIRA SAFRA ESTÁ 55% PLANTADA: o plantio de milho verão do ciclo 2023/24 alcançava 55% da área estimada para o Brasil até o sábado, segundo a Conab, 13,6 pontos porcentuais atrás do reportado no período equivalente da temporada anterior. Os trabalhos avançaram 6 pontos porcentuais ante a última semana. A implantação das lavouras acelerou na Região Sul, alcançando 98% da área no Paraná, 96% em Santa Catarina e 80% no Rio Grande do Sul.
EUA-COLHEITA DE MILHO: O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, que a colheita nos 18 estados listados está praticamente finalizada, com 96% da área plantada colhida, ante 93% da semana anterior, 99% do ano passado e acima dos 95% da média histórica.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Com pouca movimentação em direção aos portos, B3 acompanha Chicago e fecha em queda
CAUSAS DA QUEDA: Os vencimentos de milho fecharam o pregão desta segunda-feira em baixa, acompanhando o tom de preocupação da bolsa americana.
Chicago fechou em queda pelo terceiro dia consecutivo, o Real flutuou muito pouco nos últimos dias e os prêmios nos portos não variaram. Todos esse fatores reduziram os negócios no mercado físico, o que refletiu na B3, que assim como a CBOT está na terceira queda consecutiva.
CEPEA: “As negociações envolvendo milho seguem lentas no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar da demanda interna mais aquecida, vendedores estão focados nas atividades de campo, limitando o volume do cereal ofertado no spot. Além disso, entre os produtores ativos, observa-se desacordo com compradores quanto aos preços, o que reforça a baixa liquidez. De modo geral, as cotações vêm se mantendo firmes, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, para região de Campinas (SP), acima de R$ 61/saca de 60 kg. No campo, apesar do retorno das chuvas em regiões produtoras do Centro-Oeste, muitos agricultores estão preocupados com o atraso na semeadura da soja, que pode resultar em cultivo do milho fora da janela considerada ideal.” Fonte: Cepea
OS FECHAMENTOS DO DIA (27/11): Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 65,77, baixa de R$ -0,99 no dia, baixa de R$ -1,99 na semana; março/24 fechou a R$ 70,07 baixa de R$ -0,72 no dia, baixa de R$ -1,36 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 70,89, baixa de R$ -0,21 no dia e baixa de R$ -1,48 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica