Comentários referentes a 28/11/2023

FECHAMENTOS DO DIA (28/11): O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,26 %, ou $ 16,75 cents/bushel a $ 1346,50. A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,21 % ou $ 16,25 cents/bushel a $ 1378,25. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,83 % ou $ -8,4 ton curta a $ 450,3 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em alta de 2,75 % ou $ -1,43/libra-peso a $ 53,34.

CAUSAS DA ALTA DE 28/11: A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. Após quatro quedas consecutivas, o mercado reagiu e a oleaginosa recuperou parte das perdas das sessões anteriores. A reação veio em grande parte por notícias da safra brasileira. O plantio está atrasado, sendo semeados 75,2%, abaixo dos 86,1% do ano passado, conforme apontou a Conab na tarde de segunda-feira. O deficit hídrico no centro-norte ainda é grande, visto que as chuvas que chegaram na região não foram o suficiente para reverter a situação.

O Mato Grosso já tem áreas onde as plantas estão em momento de enchimento de grãos e precisando de um bom volume de água. Em menor escala, a Anec reduziu novamente a perspectiva de exportação de soja e farelo de soja em novembro. A confirmação de uma venda 123,3 mil toneladas de soja americana pelo USDA e rumores de compras da estatal chinesa Sinograin também deram suporte à alta da soja em Chicago.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

BRASIL/GOVERNO NÃO VÊ IMPACTO DO CLIMA SOBRE EXPORTAÇÕES EM 2024: O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa, não vê até o momento impactos dos efeitos climáticos adversos na safra 2023/24 sobre as exportações dos produtos agropecuários do País em 2024, apesar de uma provável menor produção. “Do ponto de vista de exportação, não vejo impacto que afetará os embarques. Mas estamos com olhar atento sobre os produtores do Rio Grande do Sul, prejudicados duas vezes no ano”, afirmou Perosa, em coletiva de imprensa para balanço das ações da pasta no ano.

No acumulado deste ano, de janeiro a outubro deste ano, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 139,579 bilhões, alta de 3% em relação a igual período do ano passado. “Em volume, houve crescimento de 10%, puxado pela soja e pelo segmento sucroenergético. Em receita, a alta foi menor porque as commodities estão com preços mais baixos”, observou.

ANEC REVISA PARA BAIXO EXPORTAÇÃO DE SOJA EM NOVEMBRO: A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) revisou para baixo sua estimativa para as exportações de soja em novembro. De soja em grão, os embarques devem ficar em 4,797 milhões de toneladas, ante projeção de 4,8 milhões de toneladas a 5,192 milhões de toneladas na última semana. De farelo de soja, o volume projetado é de 2,146 milhões de toneladas, ante 2,217 milhões de toneladas na semana passada.

No período de 19 a 25 de novembro foram embarcadas 617 mil de toneladas de soja e 334 mil toneladas de farelo de soja. Para o período de 26 de novembro a 2 de dezembro, a projeção é de exportação de 1,329 milhão de t de soja e 431 mil t de farelo.

FUNDOS REDUZEM APOSTAS NA ALTA DOS PREÇOS DE SOJA NA SEMANA ATÉ 21 DE NOVEMBRO: Fundos de investimento diminuíram suas apostas na alta dos preços de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) na semana encerrada em 21 de novembro. De acordo com dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), divulgados nesta segunda-feira, a posição líquida comprada caiu 9,89% no período, de 95.238 para 85.822 lotes. No período, fundos elevaram em 15,54% as apostas na queda dos preços de milho. A posição líquida vendida passou de 174.643 para 201.790 lotes. O saldo vendido em trigo aumentou 20,49% na semana até 21 de novembro, de 97.451 para 117.417 lotes.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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