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Mercado: Soja fechou o acumulado da semana em alta pela primeira vez em mais de dois meses

Por T&F Agroeconômica

FATORES ALTISTAS

a) Ainda a força da economia americana, que afeta competitividade da soja dos EUA: enfraquecimento do dólar ante o real e avanço do petróleo. A queda da moeda norte-americana tende a estimular as exportações americanas e desestimular as exportações brasileiras (que estão maiores que as americanas, nesta temporada), enquanto a alta do petróleo faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel;

b) Grande acúmulo de posições vendidas dos Fundos, que poderão provocar um salto de alta quando forem liquidados. A posição acumulada dos Fundos cresceu 166% apenas nos últimos 5 meses, passando de 106.574 contratos para 283.593 contratos líquidos de venda (vendidos e em aberto ainda);

c) Perspectiva de disputa entre exportadores e indústrias, no mercado doméstico brasileiro no segundo semestre, diante da “quebra” de safra pelos estados que mais esmagam ou produzem carne no país.

FATORES BAIXISTAS

a) Aumento da oferta mundial: as boas perspectivas para a safra da Argentina e a expectativa de aumento da área semeada nos Estados Unidos. A entrada da soja brasileira no mercado tem atraído o interesse chinês e afetado a demanda pelo grão norte-americano. De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deve embarcar 8,5 milhões de toneladas de soja em fevereiro.

b) Safra brasileira continua indefinida e confusa: O número exato da safra continua indefinido e confuso, com suas projeções bem distantes: há os que aumentam a produção (Stonex, que aumentou de 150,35 MT para 151,55MT) e outros que a reduzem (Agresource, que reduziu de 145,4 MT para 143,9 MT). Melhor esperar o número final oficial em maio.

SOJA fechou o acumulado da semana em alta pela primeira vez em mais de dois meses

FECHAMENTOS DO DIA 01/03: O contrato de soja para março24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,31%, ou $ 14,75 cents/bushel a $ 1143,00. A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,92 % ou $ 10,75 cents/bushel a $ 1151,25. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 0,21 % ou $ 0,7 ton curta a $ 334,0 e o contrato de óleo de soja para março fechou em baixa de -0,09 % ou $ -0,04/libra-peso a $ 44,62.

ANÁLISE DA ALTA: A soja negociada em Chicago fechou o dia e a semana em alta. Aos 45 minutos do segundo tempo, a soja conseguiu romper uma sequência de 10 semanas em queda. Assim como com os seus pares no complexo de grãos, os Fundos de Investimentos buscaram ao longo da semana reduzir as posições vendidas da oleaginosa, o que trouxe grande oscilação das cotações durante o período. Este movimento de cobertura, das posições sobrevendidas, colaborou para encerrar um longo ciclo de quedas semanais que a soja vinha enfrentando.

A pressão sobre os preços ainda está grande, mas é pelo menos um primeiro sinal de alivio. Como isso a soja fechou a semana em alta 0,83% ou $ 9,50 cents/bushel. O farelo de soja acumulou ganhos de 1,31% ou $ 4,3 ton-curta. O óleo de soja fechou em alta de 1,26% ou $0,56 libra/peso.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

 

Equipe Mais Soja
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