A nova elevação de 1,02% nas cotações da soja em Chicago, mais a alta de 0,39% na cotação do dólar no Brasil e da estabilidade dos prêmios FOB permitiu que os preços médios oferecidos pelas Tradings nos portos brasileiros avançassem 0,60%, nesta sexta-feira para R$ 83,58/saca no mercado spot (R$ 84,00 entrega agosto e pagto 27/8 em Rio Grande, R$ 84,20 entrega setembro pagto 17/9,R$ 86,70 entrega outubro pagto 15/10).

Com isto os ganhos da exportação nos sete primeiros dias úteis de agosto são positivos em 8,14%.

No mercado interno os preços médios oferecidos pelas indústrias esmagadoras avançaram 0,48% para R$ 77,53/saca, elevando os ganhos do mês para 7,16%. A China está definitivamente fora das compras de produtos agrícolas dos EUA e também esteve fora do mercado da América do Sul, onde os preços subiram “demais”, segundo analistas chineses.

Por isto, os chineses retiraram a demanda, esperando os preços esfriarem. Contudo, o que fez impulsionar os preços da soja brasileira foi o câmbio, que subiu mais 1,3% nesta semana e 5,42% nas últimas quatro semanas.

Em Rotterdam, o principal porto não-China de demanda de soja e subprodutos, a soja-grão foi negociada a US$ 374,70 (368,00) para novembro, o pellets de soja foi negociado a US$ 360,00 (360,00) t afloat.

Os preços de alguns óleos vegetais tiveram saltos expressivos: para o primeiro mês cotado, o óleo de canola foi negociado em Rotterdam a US$ 865,91 (864,10) t, o óleo de linhaça, a US$ 775,00 (772,50), o de soja a US$ 812,15 (794,70), o óleo de girassol a US$ 765,00 (752,50), o óleo de palma a US$ 542,50 (532,50).

Fonte: T&F Agroeconômica


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