FECHAMENTOS DO DIA: A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em alta de 2,17% ou $ 14,50 cents/bushel a $ 683,25. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 2,65% ou $ 17,75 cents ou a $ 687,50.
CAUSAS DA ALTA DE HOJE: Prolonga os ganhos e atinge valores máximos de 2 meses. Levantamentos em campo indicaram perspectivas de produtividades inferiores ao ano passado e à média histórica nos EUA. Assim, a estimativa de produção ficou bem abaixo do cenário proposto pelo USDA (349,5 milhões de toneladas vs. 364,7 milhões de toneladas). Oferta mais competitiva da Ucrânia, limitou novos aumentos.
MILHO CANADENSE: A divulgação de dados do StatsCan mostra que a produção de milho canadense é estimada em 14,82 MMT. Isso se compara a 13,98 MMT na temporada passada, já que o comércio estava procurando por mudanças mínimas em média.
EXPORTAÇÕES EUA: O USDA informou que os embarques semanais de milho foram de 689.052 toneladas em relação à semana encerrada em 25/08. Isso caiu de 821k MT na semana passada, mas se compara aos 583k MT inspecionados durante a mesma semana do ano passado. À medida que o MY termina, o USDA relatou as exportações totais semanais de milho em 54,6 MMT. O programa de exportação do ano passado atingiu 66 MMT neste momento.
FUNDOS APOSTAM NA ALTA: A CFTC confirmou que os Fundos estavam cobertos durante a semana que terminou em 23/08, já que o grupo expandiu sua compra líquida em 28.376 contratos. Os traders comerciais estenderam sua venda líquida em quase 44,8 mil contratos para 428.404 contratos.
SINDIRAÇÕES REVISA PARA BAIXO PRODUÇÃO NESTE ANO; CRESCIMENTO DEVE SER DE 1,5% ANTE 3,5% ESPERADOS: O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) revisou para baixo sua estimativa para a produção do setor, com crescimento próximo a 1,5% neste ano. Em maio, a expectativa era de aumento de 3,5%, para 88 milhões de toneladas. “Mesmo com a vacinação e diminuição do número de casos da covid, muitos segmentos continuam a enfrentar dificuldades na retomada das atividades e remissão do prejuízo resultante”, disse em nota o presidente do Sindirações, Ariovaldo Zani.
Segundo ele, a produção de rações, concentrados e sal mineral no primeiro semestre seguiu aquém da esperada, o que atribuiu principalmente “ao arrefecimento da demanda da cadeia produtiva de proteína animal (ovos e leite principalmente), bastante prejudicada por esse novo patamar de preço do milho, do farelo de soja e outros macro ingredientes da alimentação das poedeiras e vacas leiteiras, além da impossibilidade de repassar integralmente esse custo adicional, já que o preço pago ao produtor melhorou um pouco apenas mais recentemente”.
FECHAMENTO DO MILHO NA B3 DE SÃO PAULO: Tomada de lucros ante forte alta da última sexta-feira
CAUSAS DA OSCILAÇÃO DE HOJE: Os investidores realizaram lucro diante da forte alta de 2% da última sexta-feira, o que mostra o alto grau de sensibilidade do mercado neste momento e a falta de uma direção eficaz (existe um direcionamento, mas ele parece não se concretizar na velocidade e intensidade esperada pelo mercado). Com isto, as cotações desta segunda-feira recuaram 0,55% para o primeiro mês cotado, mas alta para os meses seguintes.
OS FECHAMENTOS DO DIA: Com isto, as cotações futuras fecharam mistos: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 86,06, queda R$ 0,48 no dia e queda de R$ 1,88 na semana (últimos 5 pregões); já novembro/22 fechou a R$ 90,08, alta de R$ 0,12 no dia e de R$ 2,74 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 94,09, alta de R$ 0,22 no dia e de R$ 3,49 na semana. Veja os demais resultados, na tabela de fechamento acima.
Fonte: T&F Agroeconômica