FECHAMENTOS DO DIA: A cotação de dezembro fechou em queda de 0,26% ou $ 1,75/bushel, a $ 681,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,33% ou $ 2,25 bushel a $ 687,50.

CAUSAS DA QUEDA: Perspectivas de menor demanda externa diante da forte concorrência do Brasil, condicionaram os valores. Petróleo em declínio, operado na mesma direção. O avanço da safra americana está em 45% (vs. 46% esperados). De qualquer forma, o progresso está ocorrendo em bom ritmo e supera a taxa histórica para esta época do ano (40%).

PRODUÇÃO DE MILHO EUA: Barchart estimou sua produção de milho para 14,684 bilhões de bushels (373,97 MT), uma queda de 75 mbu (1,90 MT) em um rendimento 0,83 menor. Isso definiu o rendimento de milho cmdtyView em 177,93 bpa nacionalmente. O índice de precipitações de 7 dias mostra a precipitação acumulada mínima ao longo dos estados da fronteira canadense até o golfo. As precipitações a leste do Texas e Oklahoma chegam perto de 25,4 mm a 38,1 mm, enquanto Wisconsin e Minnesota podem esperar 25,4 mm acumulados à medida que a colheita de milho avança. Notavelmente, o ritmo mais lento do que a média no leste do Cinturão do Milho terá uma semana para recuperar o atraso, com totais mínimos de precipitação, exceto Illinois.

LAVOURAS AMERICANAS: Os dados semanais do Crop Progress do USDA mostraram que 94% da safra de milho atingiu a maturidade, 2% acima da média de 5 anos. A colheita progrediu de 6% a 45% concluída em 16/10. O ritmo médio de 5 anos é de 40% colhido. As condições do milho foram 3 pontos mais fracas no Índice Brugler500 da semana passada para 334.

BRASIL-PLANTIO SAFRA DE VERÃO: Uma consultoria privada brasileira informou que o milho 1ª safra brasileiro estava 46% plantado em 14/10. Isso aumentou 7% pontos durante a semana e está 1% acima do ritmo do ano passado.

REUNIÃO POSITIVA SOBRE CORREDOR DO MAR NEGRO: O porta-voz da ONU disse que a reunião em Moscou foi positiva e construtiva – citando conversas sobre os corredores de exportação de grãos da Ucrânia em uma joint venture entre Rússia, Turquia, Ucrânia e ONU.

AUMENTA A PROCURA POR MILHO BRASILEIRO: Corretores de milho têm comentado que a demanda está mais quente no Brasil para dezembro e janeiro, mas nada que impressione. O nosso programa de milho está acelerando. Nas últimas semanas o farmer selling acelerou e as tradings montaram uma posição comprada, talvez esperando a China, que ainda não veio. Parece que o MAPA continua enrolando. O programa de milho deve bater perto de 30 milhões de toneladas até o final do mês, em linha com 2018-19 – ano que as exportações bateram 41 milhões. Alguns ainda falam em exportação de 43 milhões de toneladas até final de janeiro. Se a soja atrasar, o programa do milho poderia continuar fevereiro adentro, enxugando os estoques.

B3-FECHAMENTO DO MILHO: “Demanda se volta para o Brasil, mas não o suficiente” e cotações caem

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: Estamos enfatizando há várias semanas que a demanda latente por milho brasileiro é muito grande, mas ainda não foi efetivada o suficiente para escoar a grande produção da última safra e, com isto, elevar os preços. E o entrave parece estar localizado na burocracia do MAPA. A verdade é que, apesar dos bons números, só
exportamos cerca de 30 milhões das 43 MT que teremos para exportar nesta temporada, o que deixa ainda uma grande disponibilidade interna pressionando os preços locais e as cotações da B3, como as de hoje.

OS FECHAMENTOS DO DIA: Diante disto, as cotações futuras fecharam em queda no dia, mas altas no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,86, queda de R$ 0,22 no dia e alta de R$ 0,46 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 92,03, queda de R$ 0,49 no dia e de R$ 0,39 na semana e março/23 fechou a R$ 95,20, queda de R$ 0,40 no dia e alta de R$ 0,35 na semana. Veja os demais resultados, na tabela de fechamento acima.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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