FECHAMENTOS DO DIA: A cotação de dezembro fechou em forte alta de 2,01% ou $ 13,75 cents/bushel a $ 697,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 1,85% ou $ 12,75 bushel a $ 703,75.

CAUSAS DA ALTA: O mercado de milho fechou em alta, puxado pela alta do trigo, porque os dois grãos se encontram na ração. Também ajustes pré-relatório do USDA, que sai nesta quarta-feira, deram suporte aos preços. Os ganhos foram limitados pela queda do petróleo e por problemas no transporte de grãos no Rio Mississipi.

ALTA NO MERCADO CHINÊS: Os preços do milho de Dalian subiram 1,4% após o feriado para 2.821 yuan/MT (~ $ 10,17/bu). A China anunciou sua TRQ de importação de milho como 7,2 MMT – inalterada em relação ao ano passado. O yuan chinês foi negociado mais fraco em relação ao dólar na segunda-feira, com uma cotação 0,54% mais forte de 13,975 centavos/yuan. Em 28/09, o yuan estava na marca mais fraca em relação ao dólar desde pelo menos 2010.

BRASIL-MAIS MILHO: A CONAB do Brasil estima sua safra de milho em 22/23 em 126,9 MMT, acima dos 112,8 MMT em 21/22.

BRASIL-MILHO: Comercialização da safra de verão do Centro-Sul atinge 81,5% e 61,2% da Safrinha. A comercialização do milho da safra de verão 2021/22 no Centro-Sul do Brasil avançou 6,9 pontos percentuais em setembro, segundo uma consultoria privada brasileira.

Com isso, as vendas alcançaram 81,5% da produção esperada até o dia 7 de outubro, contra 90,7% em igual momento do ano passado e 88,2% na média dos últimos cinco anos. O avanço mensal ficou acima dos 5,6 pontos percentuais registrados em agosto e superou a média normal para o período, de 3,5 p.p.. Com previsão de safra em 18,43 milhões de toneladas, os produtores comercializaram 15,02 milhões de toneladas em 2022, estima a consultoria.

EFEITOS DO LA NIÑA SOBRE O BRASIL: Os efeitos do La Niña na produção de milho da região Centro-Sul, mesmo que maiores do que na soja, devem ser limitados para o milho de 1ª safra, sobretudo em períodos de baixa intensidade do fenômeno. “A média de produtividade deverá atingir 114 sacas/hectare no ciclo 2022/23, 31 sacas a mais que a safra anterior”, estima a Céleres. A consultoria ressalta, entretanto, a “importância de uma safra cheia de milho verão no País, frente à expectativa dos estoques ainda apertados para início de 2023 decorrente de exportações relevantes observadas no 2º semestre de 2022”.

B3-FECHAMENTO DO MILHO: Milho fechou em alta, puxado por Chicago

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: Apesar da queda de 0,42% na cotação do dólar, ela foi anulada pela alta de 2,01% nas cotações do milho em Chicago, permitindo aos exportadores melhorar um pouco mais o preço oferecido aos vendedores no interior do país. Mesmo assim, o farm selling foi pequeno, nesta segunda-feira, porque o apetite dos vendedores, agora, se recrudesceu acima das indicações dos compradores, travando novamente os volumes de vendas.

Na China acabou a semana de feriado tradicional e o mercado de Dalian voltou com força, fechando quase em limite de alta. Como os estoques de farelo e de soja continuam caindo, os criadores de frango e suíno se voltam para o milho, que poderá ter forte demanda.

OS FECHAMENTOS DO DIA 10/10: Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,67, alta de R$ 0,23 no dia e queda de R$ 1,15 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 92,10, alta de R$ 0,59 no dia e queda de R$ 1,03 na semana e março/23 fechou a R$ 94,10, alta de R$ 0,10 no dia e queda de R$ 1,69 na semana. Veja os demais resultados, na tabela de fechamento acima.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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