RIO GRANDE DO SUL: Produtores insistem em pedir R$ 65,00, mas compradores encontram-se abaixo
PAUSA NO PLANTIO: Os momentos que antecedem a finalização do plantio têm sido desafiadores para os produtores gaúchos. Hoje, falamos com correspondentes no Estado, que nos relataram dificuldade de entrar em campo. Um produtor de Cruz Alta nos relatou que há pelo menos dez dias não entra a campo, para finalizar os 10% que restam de seus talhões de plantio. Outro, de Erechim, reclamou da má formação das espigas: no caso deste, o plantio já se encontra completo, porém com a falta de luminosidade, o grão não está se formando.
MERCADO LOCAL: Pouquíssimas indicações onde as indústrias aproveitaram a quase ausência de portos para avaliar os lotes caso a caso. Em raros casos, ouviu-se R$ 60 CIF Fábricas, e contra ofertas que começam a R$ 65,00 interior. No porto, produtores pedem R$ 65,00, com indicações a R$ 63,00. Sem reporte de negócios.
SANTA CATARINA: Por aqui, praticamente já não há milho diferido; negócios em São Francisco
EM SEUS ÚLTIMOS LOTES: Em conversa com um comprador no dia de hoje, o mesmo nos relatou alguma dificuldade em encontrar milho diferido. Segundo o mesmo, é rara a ocasião de tê-lo, e mesmo os produtores que dispõe, acreditam em altas e seguram o produto.
MERCADO LOCAL: Indicações de lotes no tributado entre R$ 63,00 a R$ 65,00 a saca, a depender da localidade. Compradores baseiam-se nos preços porto, e tentam compras entre R$ 60,00 a R$ 63,00. Em São Francisco, ao menos 10 mil toneladas de negócios, entre preços a R$ 65,00 até R$ 66,00, a depender do vencimento. No mesmo porto, indicações de R$ 60,00 para milho entrega janeiro/24.
PARANÁ: Deral/PR aponta que plantio chegou a 99% das áreas; em poucos lotes, negócios no porto
PRATICAMENTE FINALIZADO: Em seu boletim no dia de hoje, o Deral/PR apontou que 99% das lavouras de milho foram semeadas no Paraná, ante 98% na semana passada. De acordo com o órgão, 80% das lavouras estão em boas condições de desenvolvimento, 16% em médias e 4% em ruins.
MERCADO LOCAL: Mercado esfria com a pouca oferta de produtores, que seguem apostando em altas.
No porto, Indicações médias a R$ 63,50, com entrega dezembro, e pedidas a iniciar em R$ 65,00, com a maior parte dos lotes posicionados a R$ 70,00. No interior, indicações a partir de R$ 50,00 Cascavel e Pato Branco; R$ 51,00 Londrina; R$ 52,00 Maringá e R$ 55,00 Ponta Grossa. Sem relatos de negócios.
MATO GROSSO DO SUL: Demanda da ferrovia faz com que cotações se elevem no estado
MILHO SOBE, MAS PRODUTOR NÃO VENDE: Mesmo com as recentes altas vistas no mercado físico do MS, é difícil por aqui se falarem em efetivas vendas. A demanda vem principalmente da ferrovia a sul, em Maringá, onde exportadores cumprem seus últimos compromissos do ano.
MERCADO LOCAL: Pouco se ouviu de cerealistas ou produtores em relação à comercialização, sendo que por aqui, ofertas iniciam-se em R$ 47,00, e contra indicações em R$ 45,00. Dourados e Campo Grande com indicações de R$ 47,00 (R$ 2,00 a mais do que na semana anterior) e em Ponta Porã, oferece-se hoje R$ 43,50 pela saca (também com diferença de R$ 2,00). Em Dourados, a pedida do produtor é de R$ 50,00. Sem relatos de negócios.
GOIÁS: Mercado estima comercializado da semana em 11 mil tons; negócios em ritmo lento
COMERCIALIZAÇÃO EM AVANÇO: As estimativas de agentes do mercado e relatos de compradores nesta semana que passou levam a crer que o mercado do Goiás negociou ao menos 11 mil toneladas, onde somente duas empresas se apresentaram às compras.
Estima-se que 62,2% do total do milho do estado já tenha sido comercializado, ante 57,9% da semana passada, o que representa um avanço de apenas 4,3 pontos percentuais.
MERCADO LOCAL: Entre indicações e intenções de venda, diferença média de R$ 2,00, em que produtores aceitaram vendas no FOB a partir de R$ 45,00, e tradings dependendo do vencimento, ofereciam R$ 43,00. Sem reportes de negócios nesta quarta-feira.
Fonte: T&F Agroeconômica