FECHAMENTOS: A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em forte alta de 0,64% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 664,25. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,08% ou $ 0,50 cents ou a $ 662,50.

CAUSAS DA ALTA DE HOJE: Pesquisas de campo mostram expectativa de produtividade inferior à safra passada e à média histórica. Assim, o mercado começa a descontar uma safra menor nos EUA. A deterioração das lavouras em regiões produtivas tanto da América do Norte quanto da Europa é preocupante.

PROFARMER-MENORES PRODUTIVIDADES: A tão esperada turnê da Pro Farmer foi em Nebraska e Indiana ontem, mostrando um resultado de pesquisa de 158,5 (10.659,29 kg/hectare) e 177,8 bpa (11957,24 kg/hectare), respectivamente. Para Nebraska que compara com 182,4 (12.266,6 kg/hectare) do ano passado, onde como em Indiana a estimativa do ano passado foi de 102 (6.859,61 kg/hectare).

MERCADO COMEÇA A PRECIFICAR QUEBRA DE MILHO: Para o milho é a pior condição desde 2013 e para a soja é a pior desde 2012. Quando se olha para o mapa do Crop Index do milho e da soja fica muito claro: Planícies, Delta e o Sul estão bem piores, regiões que representam 20% da produção de milho e 22% para a soja. No Norte, e nos estados de Iowa e Illinois, as condições estão melhores (46% da produção para ambos). Parece que o desempate vai ser no Leste, onde as condições estão piores, mas são regiões que têm recebido boas chuvas e temperaturas amenas nas últimas semanas. Para o milho parece que o estrago está feito, mas para a soja certamente ajudou. Foi isso que o USDA viu no último relatório de O&D. Investidores já estão precificando o relatório de setembro. Pelo movimento dos preços, as apostas são de mais uma redução na produtividade do milho. Para o milho pode haver também redução da área colhida, comum em anos de seca – mais silagem e menos grão.

ETANOL EUA: O relatório semanal da EIA mostrou uma média de 983 mil barris de produção de etanol por dia durante a semana encerrada em 12/08. Isso se compara a 1,022 milhão de barris por dia durante a semana anterior.

FECHAMENTO DO MILHO NA B3 DE SÃO PAULO: Estável para setembro e em alta para os demais CAUSAS DA OSCILAÇÃO DE HOJE: O dólar deu sua pequena contribuição de alta de 0,23% nesta quarta-feira e Chicago também subiu pouco, apenas 0,64%, embora seja a sexta alta consecutiva, mostrando que está perdendo força, porque o nível das cotações está chegando no ponto de equilíbrio. No mercado físico o dia foi de ressaca. Os vendedores,
depois da alta do dia anterior para R$ 85,00 no Paraná, começaram a sonhar com R$ 90,00/saca, o que ainda não é possível.

OS FECHAMENTOS DO DIA: Com isto, as cotações futuras fecharam misto: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 85,22, queda de R$ 0,03 no dia e de R$ 0,53 na semana (últimos 5 pregões); já novembro/22 fechou a R$ 88,14, alta de R$ 0,24 no dia e queda de R$ 1,74 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 91,65, alta de R$ 0,24 no dia e queda de R$ 1,28 na semana. Veja os demais resultados, na tabela de fechamento acima.

Fonte: T&F Agroeconômica



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