FECHAMENTOS: A cotação do milho para setembro, mês base, fechou inalterada a $ 714,50. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,64% ou $ 4,50 cents ou a $ 695,0.

CAUSAS DA ALTA DE HOJE: Tomada de lucros após subir para máximos nos últimos meses. Petróleo com perdas e dólar se valorizando fortemente, pressionaram as commodities agrícolas. Perspectivas de menor produção do USDA nos EUA, seca afetando a safra na Europa e temores sobre o ritmo de embarques da Ucrânia sustentaram os preços.

LAVOURAS AMERICANAS DE MILHO: Após o fechamento, o NASS cobriu o progresso do milho até o 11 de setembro. Eles descobriram que 95% da colheita havia passado do estágio de massa, com 77% amassado. Isso se compara a 63% na semana passada e 79% em média. Um quarto da safra nacional estava madura, acima dos 15% da semana passada e 5% abaixo do ritmo médio. A colheita progrediu 5% ao longo da semana e está 1% acima da média. Quanto às condições da cultura, o NASS apresentou uma classificação de 53% bom/ex. O índice Brugler500 foi de 336. Isso caiu 2 pontos em relação à semana passada.

MENOS MILHO NA FRANÇA: O Ministro da Agricultura da França vê uma perda de 25% na produção de milho para 11,3 MT, que é a menor produção desde 1990.

ANEC PREVÊ EXPORTAÇÕES DE ATÉ 7,88 MILHÕES DE TONELADAS EM SETEMBRO

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) projetou nesta terça-feira exportações de 6 milhões a 7,88 milhões de toneladas de milho em setembro. Em agosto, na estimativa da Anec, foram embarcadas 6,897 milhões de toneladas do cereal. De soja, a previsão é de embarques ao exterior de 4,471 milhões de toneladas, e, de farelo, de 2,115 milhões de toneladas.

Em agosto, conforme os números da Anec, o Brasil exportou 5,050 milhões de toneladas de soja e 1,692 milhão de toneladas de farelo. Na semana de 4 a 10 de setembro, as exportações do País totalizaram 1,435 milhão de toneladas de milho, 789,7 mil de toneladas de soja e 430,4 mil toneladas de farelo. Para a semana de 11 a 17 de setembro, é esperada a exportação de 1,910 milhão de toneladas de milho, 1,001 milhão de toneladas de soja e 572,2 mil toneladas de farelo.

B3-FECHAMENTO DO MILHO: Com alta do dólar e bom movimento no físico, cotações fecharam em alta

CAUSAS DA OSCILAÇÃO DE HOJE: A forte alta de 1,76% do dólar, contra um fechamento estável na CBOT estimulou a atividade de exportação do milho, que já tinha tido movimento significativo no dia anterior. Como se sabe, a exportação enxuga a disponibilidade interna e provoca disputa entre exportadores e indústrias, elevando os preços.

OS FECHAMENTOS DO DIA: Com isto, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 84,05, alta R$ 0,44 no dia e queda de R$ 0,61 na semana (últimos 5 pregões); já novembro/22 fechou a R$ 89,58, alta de R$ 0,09 no dia e de R$ 0,52 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 93,43, alta de R$ 0,27 no dia e de R$ 0,33 na semana. Veja os demais resultados, na tabela de fechamento acima.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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