FECHAMENTOS DO DIA 10/05: A cotação de maio fechou em alta de 0,51% ou $ 3,25/bushel a $ 645,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,58% ou $ 9,25 bushel a $ 594,00.

CAUSAS DA ALTA: O milho fechou em alta nesse meio de semana, após a queda do dia anterior. A baixa registrada na terça-feira abriu espaço para compras de oportunidade para os Fundos de Investimento, uma vez que o milho vinha de uma sequência de altas e nenhum novo fator fundamental se apresentou nessa quarta-feira. O mercado também está ajustando posições antes do relatório WASDE dessa sexta-feira, visto que analistas ouvidos pelo Wall Street Journal estimam aumento de safra e estoque final do cereal nos EUA.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 10/05

EXPORTAÇÕES ARGENTINAS: As exportações argentinas de produtos dos complexos soja e milho totalizaram 3,9 milhões de toneladas em abril, disse nesta quarta-feira a Bolsa de Comércio de Rosário, citando dados preliminares. O volume representa queda de 49% ante igual mês do ano passado e de 38% em relação à média dos últimos cinco anos para abril. Corresponde também ao menor volume para o mês desde 2002. Segundo a bolsa, o desempenho reflete a estiagem que afetou significativamente a produção dos dois grãos em 2022/23.

PRODUÇÃO ETANOL EUA: De acordo com dados da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), os estoques de etanol no país diminuíram 0,43% na semana encerrada em 5 de maio, para 23,3 milhões de barris. Nos EUA, o biocombustível é feito principalmente com milho. Esta foi a terceira semana consecutiva de queda. O volume ficou dentro das estimativas de analistas, que iam de 22,563 milhões a 23,6 milhões de barris. Já a produção média caiu de 976 mil para 965 mil barris por dia, enquanto o mercado esperava pelo menos 970 mil barris por dia.

MILHO 1º SAFRA-CONAB: Segundo a estatal, 67,5% da área plantada com milho da primeira safra 2022/23 (verão) foi colhida, avanço semanal de 3,9 pontos porcentuais. Há atraso na comparação anual ante os 76% colhidos em igual período da temporada 2021/22. São Paulo já concluiu a retirada do cereal neste ciclo, enquanto Paraná colheu 90%, Rio Grande do Sul, 86%, e Santa Catarina, 78%.

MILHO 1º SAFRA-CONAB: Em relação à segunda safra de milho 2022/23, chamada de safrinha, a Conab informou que o plantio no País alcançava no sábado toda a área projetada, avanço semanal de 0,2 ponto porcentual ante os 99,8% semeados até 16 de abril. Em igual período do ano anterior, toda a área planejada também já havia sido cultivada.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho voltaram a cair 0,99% nesta quarta-feira continuando o viés de baixa, sem fundo.

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: O mercado continuou sua caminhada em direção a preços mais baixos, diante da falta de escoamento da safra velha (que gera sobras enorme, que pressionam os primeiros meses da safra nova). Mas, a demanda interna se mantém levemente maior graças à diversificação dos compradores internacionais das diversas carnes, que não apenas a China. Já para a safra nova, começa a haver demanda, mas para os meses mais distantes de outubro e novembro; julho e agosto ainda continuam pressionados pela grande disponibilidade da safra atual, que entrará na nos meses futuros.

OS FECHAMENTOS DO DIA 10/05: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 59,14, baixa de R$ -0,59 no dia e baixa de R$ -3,50 na semana; julho/23 fechou a R$ 58,99, baixa de R$ -0,90 no dia e baixa de R$ -2,37 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 61,16, baixa de R$ -1,16 no dia e baixa de R$ -2,25 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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