FECHAMENTOS DO DIA: A cotação de maio fechou em baixa de -2,17% ou $ -14,25/bushel a $ 642,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,97% ou $ -11,75 bushel a $ 584,75.

CAUSAS DA QUEDA: O milho fechou em queda nessa terça-feira. O cancelamento de mais uma compra chinesa pesou sobre a cotação do cereal, que já abriu a sessão com os dados baixistas sobre o plantio divulgados no dia anterior. O avanço de 49% do plantio, indicado pelo USDA após o termino da sessão dessa segunda, está acima do esperado pelo mercado e dos 42% da média histórica dos últimos 5 anos. O mercado também está ajustando posições antes do relatório WASDE dessa sexta-feira, visto que analistas ouvidos pelo Wall Street Journal estimam aumento de safra e estoque final do cereal.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 09/05

CANCELAMENTO DA CHINA: Exportadores dos Estados Unidos relataram cancelamento de venda de 272 mil toneladas de milho para a China com entrega no ano comercial 2022/23, como informou há pouco o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

ANEC-MILHO: A Anec reduziu de 324.070 toneladas para 319.432 toneladas a projeção de embarques de milho em maio. Para a semana de 7 a 13 de maio, as exportações totalizaram 56.932 toneladas de milho.

IMEA-COMERCIALIZAÇÃO: A comercialização antecipada em Mato Grosso de milho segunda safra do ciclo 2022/23, que ainda começará a ser colhido, avançou 4,91 pontos porcentuais no último mês e chegou a 38,65% da produção estimada para o Estado, segundo relatório mensal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgado nesta tarde. A venda do grão continua atrasada em comparação a igual período do ano passado, quando 57,86% da safra esperada para a temporada 2021/22 já havia sido negociada. A média dos últimos cinco anos é ainda mais alta, de 66,63%.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho voltaram a cair forte, exatamente como previmos ontem.

CAUSAS DA OSCILAÇÃO DE HOJE: Para este velho analista que acabou de completar 51 anos de mercado, era óbvio que, logo depois da tomada de lucros por parte dos investidores, o mercado iria retomar o seu viés de baixa, como de fato aconteceu, coma queda de 2,61% para o mês presente, diante da falta de fatores fundamentais positivos para a safra velha. Já para a safra nova, começa a haver demanda, mas para os meses mais distantes de outubro e novembro; julho e agosto ainda continuam pressionados pela grande disponibilidade da safra atual, que entrará na nos meses futuros.

OS FECHAMENTOS DO DIA: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 59,73, baixa de R$ -1,60 no dia e baixa de R$ -3,73 na semana; julho/23 fechou a R$ 59,89, baixa de R$ -2,66 no dia e baixa de R$ -2,06 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 62,32, baixa de R$ -3,13 no dia e baixa de R$ -1,61 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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