O milho e as carnes de suíno e frango foram os destaques em 2022

O acompanhamento semanal da evolução dos preços, feito pela TF Agroeconômica, registrou no último dia útil do ano de 2022 que os preços da carne de suíno (31,80%) tiveram o melhor desempenho do ano, seguida pela carne de frango (17,61%) e do milho (14,37%), seu principal insumo. Em quarto lugar, está a soja (14,34%) numa recuperação no último mês. O trigo chegou a ter um excelente percentual de aumento durante a temporada, mas fecha o ano com apenas 2,75%, fazendo o caminho inverso da soja. Jogando no lado negativo estão o boi (-14,75%) e o dólar (-6,70%) que, segundo o novo governo, terão tudo para crescer no próximo ano.

MILHO fecha em queda, por tomada de lucros, diante de menor produção de etanol (e demanda)

FECHAMENTOS DO DIA 30/12: A cotação de março fechou em queda de 0,15% ou $1,0/bushel a $ 678,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,15% ou $ 1,0/ bushel a $ 671,75.

CAUSAS DA BAIXA: Os futuros do milho fecharam em baixa, nesta sexta-feira, com vendas dos Fundos num mercado considerado sobre comprado, no encerramento do ano e incertezas sobre os desdobramentos inesperados do Mar Negro. A alta do petróleo limitou queda maior.

FATORES QUE INFLUENCIARAM A CBOT HOJ:

a) O milho foi negociado 5 centavos a mais no início desta manhã, mas enfraqueceu e acabou trabalhando em baixa, apesar das boas vendas de exportação;

b) O USDA informou um aumento de 783 mil toneladas nas vendas de exportação de milho para 22/23 e um aumento de 182,43 mil tons para 23/24;

c) Os embarques de exportação da semana passada de 1,01 MT e ficaram abaixo das 1,2 MT necessárias para atingir a estimativa de exportação do USDA de 52,7 MT para 22/23;

d) Prevê-se que fortes chuvas caiam no baixo rio Mississippi amanhã e na próxima semana, o que deve ajudar com os níveis de água e o tráfego de barcaças.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 30/12

FUNDOS APOSTAM NA ALTA DO MILHO EM CHICAGO: O relatório semanal de Compromisso dos Traders, da CFTC, mostra a compra de investidores de contratos de milho. Os Fundos fecharam 11,4 mil posições vendidas e adicionaram mais 34 mil novas posições compradas líquidas na semana encerrada em 27/12. Isso deixou o grupo com 159.315 contratos líquidos comprados – maior alta em 4 semanas. Os hedgers comerciais de milho fecharam 22 mil posições compradas e adicionaram 22,5 mil novas coberturas vendidas para um contrato de 44.890 mais forte líquido vendido de 388.045.

PREÇOS DOS SUBPRODUTOS EUA: DDGS também foram mais fortes em $ 5-$ 20/t, com preços regionais variando de $ 230 – $ 310/t. O óleo de milho estava dentro de 1-3 centavos dos preços da semana passada de 65 para 70 centavos/lb regionalmente.

EXPORTAÇÕES SEMANAIS EUA: Dados semanais de vendas de exportação mostraram que 781.583 toneladas de milho safra velha foram encomendadas durante a semana encerrada em 22/12, perto das expectativas do comércio. Isso foi um aumento de 22% na semana, mas uma queda de 37% em relação à mesma semana do ano passado. O relatório incluiu 298k MT de negócios previamente anunciados para o Japão e México. O Japão também encomendou 170k MT de nova safra e aumentou os compromissos totais de novas safras para 1,139 MMT. Isso segue o ritmo de vendas para 22/23 em 25%. As remessas da semana foram marcadas em 1,012 MMT para um total da temporada de 9,235 MMT.

BRASIL EMBARCA MAIS MILHO QUE SOJA, EM JANEIRO: O Line-Up da empresa Alphamar registra (ao lado) que as programações de embarque em janeiro de 2023 nos principais portos brasileiros seriam de 3.824.815 toneladas de milho, mais 131.678 toneladas de DDG, contra 1.150.670 tons de soja e 1.02.758 tons de farelo de soja.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL: Mercado fechado na sexta-feira 30/12.

Fonte: T&F Agroeconômica



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