FECHAMENTOS DO DIA 25/01: A cotação de março fechou em nova leve queda de 0,33% ou $ 2,25/bushel a $ 674,75. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,22% ou $ 1,50 bushel a $ 663,5.

CAUSAS DA ALTA: Os futuros de milho fecharam em leve queda nesta quarta-feira, diante da melhora do clima para a Argentina, que transmitiu tranquilidade. Chuvas recentes e previsões de novas precipitações permitiriam sustentar as estimativas de produção. Mercado pendente da evolução das exportações nos EUA.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA

EUA-NOVA VENDA: O USDA informou um anúncio de venda de exportação privada de 130.000 toneladas de milho vendidas para destinos desconhecidos para entrega de safra antiga esta manhã.

EUA-ETANOL AUMENTA ESTOQUES: De acordo com a Administração de Informação de Energia do país, os estoques de etanol aumentaram 7,26% na semana encerrada em 20 de janeiro, de 23,4 milhões para 25,1 milhões de barris – o maior nível desde abril do ano passado. O volume ficou acima do teto das estimativas de analistas, de 23,8 milhões de barris.

EUA: QUEDA DOS PREÇOS DE GÁS NATURAL PODE RESULTAR EM MAIOR ÁREA PLANTADA: A queda dos preços de gás natural nos Estados Unidos desde o outono do ano passado (no Hemisfério Norte) pode resultar em uma área semeada com milho maior do que a esperada inicialmente, segundo Ken Zuckerberg, do CoBank. O gás natural é matéria-prima para obtenção de amônia, que por sua vez é usada na produção de fertilizantes nitrogenados. O consumo de desses fertilizantes é bastante alto nas lavouras de milho. Nos últimos três meses, o Índice de Preços de Fertilizantes Green Markets acumula queda de quase 30%. Fonte: Dow Jones Newswires.

CONAB: EXPORTAÇÃO DE MILHO RECORDE EM DEZEMBRO E RITMO DE EMBARQUE CONTINUA FORTE EM JANEIRO: As vendas de milho para o mercado externo atingiram recorde de 6,41 milhões de toneladas para o mês de dezembro, melhor desempenho para o período na série histórica, superando recorde anterior de dezembro de 2015 (6,27 milhões de t). A constatação faz parte do boletim AgroConab, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo a Conab, o forte ritmo de exportação de milho se repete neste início de ano. Apenas nos 15 primeiros dias úteis de janeiro, os embarques já alcançam 4,2 milhões de toneladas, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O volume, ainda parcial, já supera em 54% o registrado em todo mês de janeiro de 2022.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fechou na sua décima queda consecutiva, diante da apatia da exportação e alívio da indústria local

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: A explicação continua sendo a mesma: com o arrefecimento das encomendas de exportação, geradas pela falta de preços aceitáveis pelos agricultores nos vários estados, causando uma sobra confortável de matéria-prima no interior do país está pressionando há dias as cotações da B3. Nem mesmo a perspectivas de perda de parte da safra de milho nos três estados do Sul do país, que, por acaso, também são os maiores consumidores locais, está fazendo os preços subirem. Mas, o sentimento de baixa foi acentuado pela forte queda de 1,22% do dólar e de 0,33% em Chicago.

OS FECHAMENTOS DO DIA 25/01: Com isto, as cotações futuras aprofundaram ainda mais a queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 89,11, queda de R$ 0,65 no dia e de R$ 2,41 na semana; maio/23 fechou a R$ 89,17, queda de R$
0,39 no dia e de R$ 1,71 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 86,98, queda de R$ 0,23 no dia e de R$ 1,92 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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