FECHAMENTOS DO DIA 12/06: A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 2,15% ou $ 13,00 cents/bushel a $ 617,25. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 3,53% ou $ 18,25 cents/bushel a $ 5 49,25.
CAUSAS DA ALTA: O milho fechou em forte alta nessa segunda-feira, com o movimento de cobertura de posições vendidas dos Fundos de Investimentos. A aposta em um período de seca para junho elevou o “prêmio climático” do cereal. Como isso foram ignorados fatores fundamentais básicos que normalmente causariam pressão sobre o milho, como as chuvas no final de semana e a forte queda na cotação do petróleo. As inspeções dos embarques semanais (1.169.134 toneladas), perto do teto esperado pelo mercado, também deram sustentação a cotação.
NOTÍCIAS IMPORTANTES:
BRASIL-SAFRINHA COMEÇA A SER COLHIDA: A colheita da safrinha de milho (segunda safra ou de inverno) atingiu 2,2% da área cultivada no Centro-Sul do Brasil até quinta-feira 98), em comparação com 1,4% uma semana antes e 6,6% no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da AgRural. Os trabalhos continuam restritos a Mato Grosso, mas a expectativa é de que as primeiras áreas do Paraná e de Goiás comecem a ser colhidas dentro de poucos dias.
BRASIL-CONDIÇÃO DAS LAVOURAS É BOA: De um modo geral, disse a AgRural, as lavouras do Centro-Sul continuam com desenvolvimento e potencial muito bons até o momento, mas as condições climáticas precisam colaborar, pelo menos, até o fim de junho para que safra venha mesmo cheia. “No Paraná e no sul de Mato Grosso do Sul, principalmente, a atenção se volta para as previsões de temperaturas mais baixas na segunda quinzena de junho, já que geadas ainda podem prejudicar a produtividade das áreas mais tardias”, destaca.
BRASIL DEVE COLHER 127,4 MT: A AgRural estima a produção total de milho do Brasil na safra 2022/23 (primeira, segunda e terceira safras somadas) em recorde de 127,4 milhões de toneladas. A produção da safrinha, que passará por nova revisão no fim de junho, é projetada em 97,9 milhões de toneladas.
EUA-SITUAÇÃO DAS LAVOURAS DE MILHO: O USDA informou no final da tarde dessa segunda-feira que o milho em emergência está em 93%, ante 85% da semana anterior, 87% de 2022 e 87% da média dos últimos 5 anos. Carolina do Norte é o mais adiantado com 99% e Colorado o mais atrasado com 47% do plantio nesse estágio. Quanto as condições das lavouras. O milho tem 8% em condições pobre ou muito pobre, ante 6,% da semana anterior, 5% do ano anterior. 31% em condições razoáveis ante 30% da semana anterior e 23% do ano anterior. 63% em boas ou excelentes condições ante 64% da semana anterior e 72% do ano anterior. O USDA já não informa mais o plantio nos 18 estados que corresponderam a 92% da produção americana em 2022. Com isso entende-se que 100% da área pretendida nesses estados foi semeada.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
Milho fecha em leve queda de 0,17%, por abastecimento das indústrias e entrada da Safrinha.
CAUSAS DA OSCILAÇÃO: A semana começa com uma leve queda de 0,17% nas cotações do milho no mercado futuro da B3, porque as indústrias estão abastecidas o suficiente para esperar a entrada da Safrinha, que já começou a ser colhida e cuja colheita deve se intensificar nos próximos 30 dias. Por outro lado, a demanda de exportação está mais centrada de setembro para frente, o que deixa as indústrias mais tranquilas até aquela data.
OS FECHAMENTOS DO DIA 12/06: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista: o vencimento julho/23 fechou a R$ 53,18, baixa de R$ – 0,09 no dia e alta de R$ 0,27 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 57,95, alta de R$ 0,45 no dia e alta de R$ 0,92 na semana; novembro/23 fechou a R$ 60,19, alta de R$ 0,20 no dia e alta de R$ 0,57 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica