FECHAMENTOS DO DIA 13/07: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 3,62 % ou $ 17,25 cents/bushel a $ 493,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 3,46 % ou $ 16,75 cents/bushel a $ 500,50.
CAUSAS DA ALTA: O milho negociado em Chicago fechou essa quinta-feira em alta. Passado o “susto” com os dados do relatório WASDE, o mercado voltou a dar atenção ao clima e as vendas do milho. O Monitor da Seca nos EUA indicou uma melhora no déficit hídrico sobre as lavouras de milho. No entanto, mesmo como a queda de 67% para 64% ainda está muito acima da média. Em 2022, 30% das áreas plantadas tinham algum grau de seca. Os bons dados de vendas externas apontados pelo USDA nessa quinta também deram sustentação ao cereal. Assim como a alta do petróleo, que melhora a competitividade do uso do etanol e a valorização do Real frete ao Dólar, que pode estimular as exortações americanas. Tudo isso somado levou o grão a praticamente zerar as perdas do dia anterior e ter a maior alta percentual do dia.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
Contratos de milho recuperam parte das perdas na B3.
CAUSAS DA ALTA: A quinta-feira foi de leve recuperação para os vencimentos de milho na B3, que apresentaram altas entre +0,25 e +1,30, nos principais contratos. Ao que tudo indica, o movimento tímido é apenas técnico, tendo aproximado os vencimentos do mercado físico. Por outro lado, novos números da Secex apresentaram exportações dos 16 primeiros dias úteis de junho em 632 mil toneladas – número cerca de 16% abaixo se comparado ao mesmo período do ano passado.
OS FECHAMENTOS DO DIA 13/07: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento julho/23 fechou a R$ 55,26, alta de R$ 0,42 no dia e alta de R$ 0,78 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 56,12, alta de R$ 0,80 no dia, baixa de R$ -0,43 na semana; novembro/23 fechou a R$ 59,35, alta de R$ 0,51 no dia e baixa de R$ -0,89 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES:
EUA-MAIS CHUVAS NO LESTE DO CINTURÃO DE MILHO: O QPF (previsão de quantidade de precipitação) atualizado de 7 dias da NOAA manteve a chuva na previsão para o o leste do Cinturão de Milho e as planícies do sul. Espera-se que as acumulações cheguem a 76,2mm, mas a maioria pode esperar pelo menos 25,4 mm. Os estados de Iowa, Minnesota e as Dakotas ficarão de fora, e o Nebraska terá chuvas limitadas na próxima semana.
EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES DO QUE O ESPERADO: O USDA informou que 468 mil toneladas de milho de safra velha foram vendidas para exportação durante a semana encerrada em 06/07. Isso foi acima da faixa de estimativas. As encomendas de novas safras também foram de 470.807 MT para a semana e também ficaram acima das estimativas. Isso deixou o livro de avanço total em 4,04 MMT, ou 40% atrás do ritmo da temporada passada.
BRASIL-ESTIMATIVAS DE PRODUÇÃO DE MILHO: O WAOB-World Agricultural and Outlook Board informou sua estimativa de produção brasileira de milho em 133 MMT, correspondendo à estimativa da média comercial com um aumento de 1 MMT em relação a junho. Já a CONAB informou o número em 127,8 MMT esta manhã, um aumento de apenas 2,05 MMT. A CONAB aumentou a produção total por meio de um aumento de rendimento equivalente de 111,64 kg/hectare para 6.154,15 kg/hectare, na média, para a 2ª safra.
BRASIL/ANEC AUMENTA EMBARQUES MILHO: A ANEC elevou a projeção para as exportações brasileiras de milho em julho de 6,34 para 6,91 milhões de toneladas, volume superior aos 1,23 milhão de junho e aos 5,63 milhões no mesmo mês de 2022.
Fonte: T&F Agroeconômica