FECHAMENTOS DO DIA 19/09: A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,01 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 471,25. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,98 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 490,50.

CAUSAS DA ALTA: O milho negociado em Chicago fechou em alta nessa terça-feira. O mercado passou por uma leve correção após três quedas consecutivas, que acumularam perdas de -2,23%, e geraram compras de oportunidade. A valorização do petróleo, que influência a cotação do etanol também deu suporte ao milho. Os agricultores americanos estão segurando novas vendas, aguardando melhores preços. No entanto, a pressão da colheita não deve colaborar para esse quadro no curto/médio prazo.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

EUA-CHUVA ATRASA COLHEITA: O QPF de 7 dias da NOAA tem chuva atrasando colheita na previsão de Montana a Arkansas, com acumulações de mais de 101,6 mm em Oklahoma e sul do Kansas. As Dakotas verão 76,2mm de chuva acumulada. Os campos do leste do Cinturão do Milho permanecerão mais secos.

BRASIL VENDE MILHO PARA TAIWAN E MAIS LICITAÇÕES: Fontes da Wire registraram que Taiwan foi comprador de 65 mil toneladas de milho do Brasil. A NOFI da Coreia do Sul está no mercado para 138 mil toneladas de milho. O Irã também está em busca de 180 mil toneladas de milho.

BRASIL-PRÓXIMA SAFRA DEVE SER 9,1% MENOR: O Brasil deve produzir o total de 119,84 milhões de toneladas de milho na safra 2023/24, incluindo a primeira, segunda e terceira safras do cereal, projeta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se o volume for confirmado, será 9,1% menor ao colhido na temporada passada, de 131,87 milhões de toneladas. As estimativas são as primeiras para a temporada e foram apresentadas durante o evento “Perspectivas para a Agropecuária – safra 2023/24”. “Os preços atuais e projetados não possuem uma rentabilidade atrativa para a cultura, o que deverá refletir em redução de área de milho no Brasil na Safra 2023/24, com destaque para a primeira safra (-5,4%) e para a segunda safra do grão (-4,8%)”, observou a Conab no relatório. A área total semeada com o cereal no ciclo 2023/24 no País deve alcançar 21,2 milhões de hectares, queda de 4,8% ante os 22,27 milhões de hectares cultivados na temporada passada. A produtividade do milho deve passar de 5,922 kg por hectare para 5.651 kg por hectare, redução de 4,6% A primeira safra do grão deve somar 26,83milhões de toneladas (-2% ante 2022/23). A segunda safra tende a alcançar 90,99 milhões de toneladas (-10,9% ante 2022/23). A terceira safra é estimada em 2,026 milhões de toneladas (-13% ante 2022/23). Com a safra menor estimada, o Brasil deve exportar 38 milhões de toneladas em 2023/24, 26,9% em relação à safra 2022/23. “A redução da produção nacional e a possível menor demanda chinesa, com a desvalorização do Yuan, deverá refletir em menor volume exportado”, afirmou a estatal. Já o consumo interno para etanol deve crescer 37,2% e o destinado à produção de proteína animal tende a subir 2,7%, totalizando uma demanda doméstica de 84,6 milhões de toneladas.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho tem leves baixas nesta terça-feira; colheita nos Estados Unidos pressiona bolsa.

CAUSAS DA BAIXA: Os vencimentos de milho fecharam o pregão desta terça-feira com leves baixas para todos os principais vencimentos. Ao final da sessão, a Bolsa de Valores apresentava até -0,64% de queda, e a Bolsa de Chicago, por sua vez, até 1,00 ponto de desvalorização. A pressão vem do cenário internacional, onde é previsto, segundo analistas, que essa possa ser a maior colheita já registrada da história americana. Em novos números divulgados pela Secex, demonstrou-se que o milho passou de 4,2 milhões de toneladas nestas duas primeiras semanas de setembro, o que representa 65,7% do total para o mesmo período do ano passado.

OS FECHAMENTOS DO DIA 19/09: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de novembro/23 foi de R$ 57,09, baixa de R$ -0,36 no dia, baixa de R$ -0,16 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 60,91, baixa de R$ -0,23 no dia, baixa de R$ -0,25 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 65,03, baixa de R$ – 0,17 no dia e alta de R$ 0,13 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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