FECHAMENTOS DO DIA 18/04: A cotação de maio fechou em alta de 0,15% ou $ 1,00/bushel a $ 677,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,31% ou $ 2,00 bushel a $ 644,50.

CAUSAS DA ALTA: O milho fechou em alta pela terceira sessão consecutiva com o mercado de olho no plantio. Os dados do USDA divulgados segunda-feira foram precificados no dia seguinte. Apesar do ritmo de semeadura estar em 8% do total pretendido, acima dos 4% do ano anterior e dos 5% da média dos últimos anos, o mercado esperava um avanço de 10% dos trabalhos. Soma-se ao andamento mais lento que o esperado a perspectiva de clima instável no Meio-Oeste dos EUA. Segundo a empresa de meteorologia DTN, a previsão é de chuvas nos próximos dias, com possibilidade de neve ou geadas, o que complicaria mais a evolução do plantio.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 18/04

CHINA AUMENTOU IMPORTAÇÕES EM MARÇO: As importações chinesas de milho somaram 2,19 milhões de toneladas em março de 2023, queda de 9,2% na comparação com março de 2022 de acordo com dados divulgados, hoje, pelo Gacc. Em termos de valores, as importações de milho no período totalizaram US$ 536 milhões, alta de 8,5% ante igual mês do ano passado. Nos três primeiros meses do ano, a China importou 7,52 milhões de toneladas do cereal, aumento de 6% na comparação anual.

PARANÁ: O Deral informou também que a colheita de milho de verão progrediu cinco pontos porcentuais na última semana e atingiu 82% da área cultivada no Estado, contra 77% na semana passada. As condições das lavouras são semelhantes às reportadas no boletim anterior: 84% estão boas, mesmo porcentual de uma semana atrás, e 16% estão em situação considerada média (ante 15% há uma semana). As fases das plantações agora são as seguintes: frutificação 2% (4% há uma semana) e maturação 98% (96% antes). Quanto à segunda safra, o Deral já havia informado na semana passada que o plantio havia sido concluído. Considerando as fases das lavouras, 86% se encontram em desenvolvimento vegetativo, 11% em floração e 3% em frutificação. B3

MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho parece não ter piso à vista; maioria dos compradores não apresenta preços

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: A principal característica do mercado físico de milho no Brasil hoje é a falta de piso, com os compradores todos ausentes do mercado, porque sentem que há pressão de venda. Com isto os preços já cederam significativamente, como mostra o gráfico ao lado, mas, parece que não há um piso que segure os preços. Ao contrário: os preços para a Safrinha são ainda menores, em cerca de R$ 20/saca, o que faz prever novas quedas.

OS FECHAMENTOS DO DIA 18/04: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 70,03, baixa de R$ -1,97 no dia e baixa de R$ -6,21 na semana; julho/23 fechou a R$ 70,42, baixa de R$ -1,98 no dia e baixa de R$ -5,85 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 71,41, baixa de R$ -1,71 no dia e baixa de R$ -5,35 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.