FECHAMENTOS DO DIA 03/08: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,54 % ou $ -7,50 cents/bushel a $ 480,75. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,40 % ou $ -7,00 cents/bushel a $ 493,50.

CAUSAS DA BAIXA: O milho negociado em Chicago fechou em queda pelo oitavo dia consecutivo. O grão vem sofrendo pressão constante do avanço da safra brasileira e do incentivo as vendas na Argentina, enquanto as exportações americanas apresentam números abaixo do esperado. Porém o fator que mais atinge o cereal no momento é o clima. Com o “prêmio climático” sendo descontado pelos operadores de mercado, o milho não está encontrando suporte. A melhora climática já está acontecendo há dias e deve se manter pela próxima semana. O Monitor da seca do USDA reduziu de 59% para 57% as áreas de lavoura do milho com algum grau de déficit hídrico, um percentual muito acima do ano anterior (31%), mas capaz de manter as estimativas de produção. No curto prazo, parece que apenas correções técnicas podem conter a queda do milho.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

BRASIL-ÁREA EM 2023/24 DEVE CAIR 4% EM 1ª SAFRA E SUBIR 400 MIL HA NA SAFRA DE INVERNO A consultoria Céleres projeta queda de área plantada no Brasil em 2023/24 de 4% em relação à safra anterior, para 4,4 milhões de hectares. “O cenário de custos e preços para safra de milho verão ainda aponta para margens médias positivas para o cereal, no entanto, num patamar bem menor que a margem média esperada para soja, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste”, disse a consultoria, que estima margem média do cereal no verão em R$ 1.075/ha (14,2% sobre a receita bruta). Já para a 2ª safra, a consultoria prevê crescimento de 400 mil hectares na área plantada de milho na segunda safra em 2023/24, para 18,4 milhões de hectares. “Contudo, a confirmação desse cenário dependerá da janela adequada de plantio e da manutenção dos níveis de custos de produção no final de 2023”, disse a Céleres. A consultoria projetou a produção de inverno em 2023/24 em 110 milhões de toneladas, (+3%).

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fechou em queda, ainda pressionado pela redução temporária na exportação.

CAUSAS DA ALTA: O cenário do milho nos últimos dias não mudou muito: exportações reduzidas deixam uma disponibilidade maior no interior do país, que é aproveitado pelas indústrias para manter ou até reduzir os preços, pressionando as cotações do mercado futuro do milho na B3 para baixo. Além disso, a queda de 1,54% nas cotações do milho em Chicago praticamente anulou a alta de 1,94% do dólar no dia.

OS FECHAMENTOS DO DIA 03/08: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 55,41, baixa de R$ -0,02 no dia e baixa de R$ -1,70 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,02, baixa de R$ -0,13 no dia, baixa de R$ -2,08 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 62,64, baixa de R$ -0,24 no dia e baixa de R$ -2,17 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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