FECHAMENTOS DO DIA 31/07: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -3,26 % ou $ -17,00 cents/bushel a $ 504,00. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -3,06 % ou $ – 17,25 cents/bushel a $ 514,00.

CAUSAS DA BAIXA: O milho negociado em Chicago fechou em baixa nessa segunda-feira. A queda nas cotações foi influenciada pela previsão de clima mais favorável no Meio-Oeste dos Estados Unidos e as chuvas registradas no final de semana. “Esta é a primeira vez na temporada de cultivo de 2023 que as previsões indicam chuvas quase normais para a região central dos EUA nos próximos 10 dias”, disse em nota a AgResource. Com o risco climático afastado, momentaneamente, o mercado vê chances de os EUA ainda terem uma safra recorde.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

EUA – CLIMA MOSTRA CHUVA: O QPF (Quantity precipitation forecast-quantidade de precipitação prevista) de 7 dias da NOAA mostra alguma chuva ao longo da fronteira sul de IIllinois/Missourim chegando a 101,6 mm. Michigan e Wisconsin ficarão de fora, enquanto Minnesota e as partes do norte dos estados do leste do Cinturão do Milho verão menos de 12,25mm. Missouri a Nebraska e Kansas verão alguma chuva esta semana, embora as acumulações sejam irregulares e limitadas a 19,05 mm.

EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES: Os dados das inspeções semanais mostraram que 522.927 toneladas de milho foram embarcadas durante a semana encerrada em 27/07, aumento de 193k MT na semana, mas abaixo dos 905k MT durante a mesma semana do ano passado. O USDA também adicionou 53,6 mil MT aos relatórios anteriores, o que deixou o total da temporada em 34,809 MMT. Isso permanece 33% atrás do ritmo do ano passado.

UCRÂNIA-EXPORTAÇÃO JULHO: O Ministério da Agricultura da Ucrânia informou que em julho o país exportou 1,11 milhão de toneladas de milho, quase o mesmo que o 1,10 milhão embarcado no mesmo mês do ano passado. *ARGENTINA E O DÓLAR MILHO: A Argentina tem uma taxa de câmbio do peso especial em vigor para as vendas de exportação, a fim de capturar os impostos de exportação do milho. Cerca de 2,4 MMT foram vendidos no programa até o momento, com uma meta de 4-5 MMT até o final de agosto.

EUA-SITUAÇÃO DAS LAVOURAS DE MILHO: O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, uma piora na qualidade do milho no comparativo semanal. Subiu para 15% o milho em condições pobre ou muito pobre, ante os 13%da semana anterior e 14% do ano anterior. Manteve em 30% em condições razoáveis da semana anterior, ante 25% do ano anterior. O milho em boas ou excelentes condições reduziu para 55%, ante os 57% da semana anterior e 61% do ano anterior. O relatório do USDA ainda divulgou o cereal que está formado as espigas. 84% das lavouras estão nesse estágio, ante 68% da semana anterior, 77% do ano anterior e pouco acima dos 82% da média histórica. O milho adquirindo massa está em 29%, ante 16% da semana passada, 24% do ano anterior e em linha com os 29% da média histórica.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fecha a semana em queda, seguindo dólar, CBOT e vendas do dólar Milho argentino.

CAUSAS DA ALTA: Os fatores continuam os mesmos da última sexta-feira: queda do dólar no Brasil, queda das cotações do milho na CBOT e pressão das vendas de milho argentino, conseguidas com a taxa especial de câmbio, chamada “Dólar Milho”. Além disso, o aumento das exportações americanas também pressionou os prêmios no Brasil, que voltaram a recuar (vide secção de mercado externo, abaixo).

OS FECHAMENTOS DO DIA 31/07: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 55,35, baixa de R$ -0,52 no dia e baixa de R$ -2,80 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,05, baixa de R$ -0,90 no dia, baixa de R$ -2,88 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 62,67, baixa de R$ -2,14 no dia e baixa de R$ -1,63 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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