FECHAMENTOS DO DIA 25/07: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,54 % ou $ -3,00 cents/bushel a $ 557,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,53 % ou $ – 3,00 cents/bushel a $ 565,25.

CAUSAS DA BAIXA: O milho negociado em Chicago fechou em baixa nessa terça-feira. O mercado realizou lucro após a alta de 6% na primeira sessão da semana. Como não houve novos relatos em relação ao conflito Rússia X Ucrânia, ou alterações nos dados do USDA sobre as condições das lavouras americanas, o mercado pode operar com mais tranquilidade e optou por realizar lucros. A Rússia tem feito sucessivos ataques a infraestrutura portuária na Ucrânia desde o dia 17/07, o que a elevou em 11,67% a cotação do contrato mais próximo de milho desde então.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

BRASIL/CONAB-Colheita de milho 2ª safra atinge 47,9% da área prevista: A colheita da segunda safra brasileira de milho 2022/23 atingia no sábado (22) 47,9% da área estimada no País, avanço de 8,6 pontos porcentuais na semana, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em levantamento semanal de progresso de safra. Há atraso ante a temporada anterior, quando 59,6% das lavouras estavam colhidas. O Estado de Mato Grosso tem trabalhos mais adiantados, com 79,5% do total, enquanto São Paulo retirou apenas 2% do cereal do campo. Segundo a estatal, 98,5% da área plantada com milho da primeira safra 2022/23 (verão) foi colhida, avanço semanal de 1,4 ponto porcentual. A colheita está levemente atrasada na comparação anual ante os 98,8% de igual período da temporada 2021/22. Maranhão e Piauí são os únicos Estados que ainda não concluíram a colheita, com 90% e 94% da área colhida, respectivamente.

ARGENTINA-“DOLLAR MILHO”: Acrescentaram milho ao Dólar Agro de 340 pesos, mas também possibilitaram a exportação de mais 6 milhões de toneladas de cereais. Como previsto, seria necessária uma resolução do Ministério da Agricultura para que o novo dólar agro de 340 pesos também cobrisse as exportações de milho. Essa resolução veio hoje de manhã e veio com uma artimanha: para que as exportações desse grão se concentrem nas próximas semanas (até 31 de agosto) e deixem uma quantidade maior de divisas no Banco Central, o saldo exportável autorizado para essa campanha também foi aumentado, de 20 milhões de toneladas até agora para 26 milhões.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fecha com cotações mistas, perdendo no curto prazo e ganhando com timidez no longo prazo.

CAUSAS DO MIX: As cotações de milho ficaram em capo misto nesta terça-feira, onde vencimentos de curto a médio prazo – setembro a março/24 – apresentaram perdas, enquanto que aqueles de longo prazo praticamente ficaram estáveis. Impactou nesta perspectiva, entre os traders, o fato de que ainda colheitas como do Paraná e de Mato Grosso do Sul, por exemplo, avançam timidamente, ficando muito aquém daquilo que já deveria estar disponível. Em outras palavras, sabe-se que vai ter milho, só não se sabe quando.

OS FECHAMENTOS DO DIA 25/07: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de foram mista: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 57,37, baixa de R$ -0,78 no dia e baixa de R$ -0,30 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 61,39, baixa de R$ -0,54 no dia, alta de R$ 0,73 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 65,13, alta de R$ 0,83 no dia e alta de R$ 0,84 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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