FECHAMENTOS DO DIA: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -3,09 % ou $ -17,25 cents/bushel a $ 540,25. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -3,01 % ou $ – 17,00 cents/bushel a $ 548,25.

CAUSAS DA BAIXA: O milho de Chicago fechou em baixa nesse meio de semana. Com uma redução nos ataques a infraestrutura portuária da Ucrânia e com chuvas registradas no cinturão do milho/soja, o mercado voltou a realizar lucros e a rebalancear as suas posições com os grãos. Outro fator de baixa foi a forte adesão ao “dólar milho” por parte dos produtores argentinos.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

ARGENTINA-PRIMEIRO DIA DE “DOLAR MILHO” NEGOCIA 600 MIL TONELADAS: Segundo fontes privadas consultadas por LA NACION, durante o dia útil foram vendidas cerca de 600.000 toneladas de milho, entre operações de envio de mercadorias e fixação do valor das vendas que tiveram esta etapa pendente. Isso, com um nível de preços que oscilou para a área de Gran Rosario entre 62.000 e 63.000 pesos por tonelada, e que atingiu um pico de 64.000 pesos no porto de Bahía Blanca. As mesmas fontes acrescentaram que na segunda-feira, quando rumores indicavam que a inclusão do milho no regime cambial especial seria publicada no Diário Oficial no dia seguinte, o nível de negócios caiu para um patamar entre 50 mil e 70 mil toneladas de grãos grossos. “Na última semana, com ofertas dos exportadores que chegaram a 195 dólares a tonelada (equivalente a pouco mais de 52.300 pesos), foram negociadas cerca de 120.000 toneladas de milho por dia, então hoje (ontem), com a atratividade gerada pelas propostas dos compradores, esse volume vendido quase quintuplicou”, explicou um operador.

ARGENTINA-MERCADO CRITICA INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL: Depois de um início convulso na semana após a publicação do decreto que estabelece a alta do dólar agrícola, que chegará a 340 pesos no âmbito do Programa de Incremento das Exportações (PIE) e que agora também incluirá milho e cevada para malte, diversas entidades voltaram a manifestaram seu desacordo com a medida. Uma delas foi a Bolsa de Valores de Rosário (BCR), que afirmou, por meio de comunicado, que “este tipo de medidas temporárias e de curto prazo prejudicam gravemente a atividade agroindustrial”. “Apresentado em sua primeira edição como um mecanismo excepcional de reconstrução de moedas, acabou se tornando uma ferramenta de intervenção periódica no mercado, cujos resultados já conhecemos: perda de transparência no processo de formação de preços, distorções e assimetrias em toda a cadeia de produção e comercialização”, acrescentaram. À semelhança do resto da cadeia, o BCR pediu para “deixar de lado este tipo de disposições distorcidas” e “estabelecer um quadro geral com regras claras, simples e de longo prazo que proporcionem previsibilidade à produção e ao investimento”.

EUA-PRODUÇÃO DE ETANOL AUMENTA: Dados de produção de etanol nos EUA vieram acima da expectativa do mercado. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. Segundo a Administração de Informação de Energia dos EUA, a produção média foi de 1,094 milhão de barris por dia na semana encerrada em 21 de julho. O volume ficou 2,24% acima do registrado na semana anterior, de 1,070 milhão de barris, e também superou o teto das estimativas de analistas, de 1,060 milhão de barris por dia. Já os estoques do biocombustível ficaram estáveis ante a semana anterior, em 23,2 milhões de barris. Analistas esperavam um volume entre 23 milhões e 23,233 milhões de barris.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fecha quarta-feira em queda, com boas perspectivas para safrinha.

CAUSAS DA BAIXA: As cotações de milho ficaram em campo negativo nesta quarta-feira, em vista de um avanço considerável nas colheitas brasileiras. No dia de ontem, conforme reportamos aqui, a Conab reportou o avanço de 95% da safra verão, em que estados como Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina já encontram suas colheitas finalizadas. Para o caso da safrinha, um avanço saindo de 39,3% para 47,9% do total, onde no mesmo período do ano passado, era de 59,6%. Dentre os estados mais adiantados, apontaram-se Mato Grosso (79,5%); Tocantins (75%); Maranhão (52%); Piauí (46%); Goiás (35%); Minas Gerais (30%); Mato Grosso do Sul (8%); Paraná (6%) e São Paulo (2%).

OS FECHAMENTOS DO DIA 26/07: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 56,60, baixa de R$ -0,77 no dia e baixa de R$ -2,88 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 60,57, baixa de R$ -0,82 no dia, baixa de R$ -1,73 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 64,35, alta de R$ -0,78 no dia e baixa de R$ -1,71 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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