FECHAMENTOS DO DIA 14/07: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 2,63 % ou $ 13,00 cents/bushel a $ 506,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 2,65 % ou $ 13,25 cents/bushel a $ 513,75.
CAUSAS DA ALTA: O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em alta. Aparentemente, o relatório do USDA foi um tropeço para a alta do milho durante a semana. Com o aumento da produção e estoques nos EUA indicados pelo USDA, o mercado caiu forte, mas logo se levantou e fechou a semana com um bom saldo positivo. O principal fator para o milho americano é o clima, já que o déficit hídrico tem reduzido de forma muito lenta e está muito acima da média histórica. Com isso, o mercado está cauteloso quanto aos dados do USDA, o que manteve o grão valorizado. Outro fator de atenção é a renovação ou não do acordo do Mar Negro, nesta segunda-feira, a Ucrânia é um grande exportador de trigo e de milho. Caso o acordo seja rompido, os contratos dos dois grãos podem ter uma forte valorização. Com isso o contrato de setembro23 valorizou 3,95% ou $19,25 cents/bushel na semana.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
Pouco avanço nas lavouras afeta cotações na B3, que fecha a semana ligeiramente acima.
CAUSAS DO MIX: Com exceção do contrato de julho, que teve seu vencimento no dia de hoje, a semana encerrou com os contratos valendo mais na Bolsa de Valores. Na visão de analistas, as cotações encerraram praticamente estáveis devido ao pouco avanço na colheita da safra brasileira, que apresentou, segundo a Conab, colheita de 29,3% do milho no campo esta semana, ante 39,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.
OS FECHAMENTOS DO DIA 14/07: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista: o vencimento julho/23 fechou a R$ 54,40, baixa de R$ – 0,86 no dia e alta de R$ 0,70 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 56,31, alta de R$ 0,79 no dia, alta de R$ 0,79 na semana; novembro/23 fechou a R$ 59,49, alta de R$ 0,14 no dia e alta de R$ 0,24 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica