RIO GRANDE DO SUL: Chuvas devem ser amenas na próxima semana; cotações em ritmo lento
TRÉGUA NAS CHUVAS: Em seu boletim nesta semana, a Emater/RS projetou um cenário mais brando para as chuvas no Estado. Segundo a entidade, apesar de ainda haverem projeções de chuva em todas as localidades, haverá menos acumulados, que oscilam entre 50 a 65mm em regiões de Santa Rosa e Westphalen; 20 até 35mm na porção central de oeste a leste – em localidades como Santa Maria, Lajeado e Caxias do Sul – e até 10mm na porção sul – Porto Alegre, Pelotas, Uruguaiana, dentre outras.
MERCADO LOCAL: Pouquíssimas indicações onde as indústrias aproveitaram a quase ausência de portos para avaliar os lotes caso a caso. Em raros casos, ouviu-se R$ 59,00 CIF Fábricas, e contra ofertas que começam a R$ 65,00 interior. Indicações de milho verão – janeiro e fevereiro – a R$ 54,00 no dia de hoje, na porção norte, sem ideias de venda.
SANTA CATARINA: Semana tem pouco negócios, e pedidas continuam distantes das indicações
EXPORTAÇÃO EM CRESCIMENTO: Nada mudou neste início de semana por aqui: se, de um lado, compradores encontra-se abastecidos e declaram não ter intenção de comprar até meados de dezembro; do outro, vendedores justificam a alta do dólar e das bolsas, e não baixam a régua.
MERCADO LOCAL: Indicações no interior entre R$ 58,00 até R$ 61,00 a saca: R$ 58,00 em Videira; R$ 59,00 em Joaçaba e Campos Novos; R$ 60,00 a saca em Videira; R$ 60,50 em Erechim e Tapejara, e R$ 61,00 em Braço do Norte. Pedidas a partir de R$ 62,00 no interior. Sem negócios reportados.
PARANÁ: Chuvas prejudicam comercialização no estado, que segue parada
CHUVAS E POUCOS LOTES: O cenário da comercialização no Paraná tem antecipado a típica paradeira de dezembro, em que se ouve pouquíssimo sobre lotes negociados. Por aqui, se por um lado há poucos vendedores com lotes significativos na mão – o maior lote à disposição para venda no dia de hoje era de 1.000 toneladas – por outro, a chuva atrapalha a comercialização, principalmente em localidades do tipo fazenda, onde a entrada de caminhões tem se tornado uma grande dificuldade.
MERCADO LOCAL: Indicações no interior CIF de R$ 52,00 no sudoeste; R$ 52,00 em Londrina, Pato Branco e Maringá; R$ 57,00 em Ponta Grossa; R$ 52,00 em Cascavel e R$ 51,00 em Toledo. No porto, Indicações médias entre R$ 65,00 novembro e R$ 64,00 dezembro. Sem negócios reportados.
MATO GROSSO DO SUL: Demanda da ferrovia faz com que cotações se elevem no estado
MILHO SOBE, MAS PRODUTOR NÃO VENDE: Mesmo com as recentes altas vistas no mercado físico do MS, é difícil por aqui se falarem em efetivas vendas. A demanda vem principalmente da ferrovia a sul, em Maringá, onde exportadores cumprem seus últimos compromissos do ano.
MERCADO LOCAL: Pouco se ouviu de cerealistas ou produtores em relação à comercialização, sendo que por aqui, ofertas iniciam-se em R$ 47,00, e contra indicações em R$ 45,00. Dourados e Campo Grande com indicações de R$ 47,00 (R$ 2,00 a mais do que na semana anterior) e em Ponta Porã, oferece-se hoje R$ 43,50 pela saca (também com diferença de R$ 2,00). Em Dourados, a pedida do produtor é de R$ 50,00. Sem relatos de negócios.
GOIÁS: Mercado estima comercializado da semana em 11 mil tons; negócios em ritmo lento
COMERCIALIZAÇÃO EM AVANÇO: As estimativas de agentes do mercado e relatos de compradores nesta semana que passou levam a crer que o mercado do Goiás negociou ao menos 11 mil toneladas, onde somente duas empresas se apresentaram às compras. Estima-se que 62,2% do total do milho do estado já tenha sido comercializado, ante 57,9% da semana passada, o que representa um avanço de apenas 4,3 pontos percentuais.
MERCADO LOCAL: Entre indicações e intenções de venda, diferença média de R$ 2,00, em que produtores aceitaram vendas no FOB a partir de R$ 45,00, e tradings, dependendo do vencimento, ofereciam R$ 43,00. Sem reportes de negócios nesta segunda-feira.
Fonte: T&F Agroecnômica