RIO GRANDE DO SUL: Mercado estável
Mercado de milho segue totalmente andando de lado, com indicações de comprador bem distantes das ofertas. Comprador referenciou a R$ 91,00 CIF Santo Ângelo e Chapecó, R$ 92,00 Marau e R$ 93,00 CIF Arroio do Meio. Já o vendedor posiciona ofertas que partem de R$ 93,00 interior.
EXPORTAÇÃO: Devido as baixas nos prêmios em todos os portos, exportação nem sequer sondou o mercado hoje. Preços ao produtor, em Panambi, mantiveram-se em R$ 84,00 a produtor.
SANTA CATARINA: Mercado continua com compradores retraídos
Oferta sem demanda. Ignorando cenário internacional e sem efeito cambial, mercado brasileiro de milho intensifica tendência de baixa com boas expectativas com a produção da 2ª safra Vendedores falando em R$ 92 a R$ 95 e compradores, quando se consegue arrancar uma ideia de preço, entre R$ 89/90,00/saca.
Milho importado, também está parado, com a alta dos fretes para as cargas que vem de outros estados ou os problemas de frete e alfândega para os milhos que vem do Paraguai.
Preços de balcão ao redor de R$ 88,00 no estado.
PARANÁ: Milho bem travado, continua sem negócios conhecidos
Mercado continuou bem parado no dia. Compradores razoavelmente abastecidos, aguardam a colheita da Safrinha. Comprador, no interior a R$ 86,00 e vendedor a R$ 90,00.
Preços no porto futuro: A posição de julho, com entrega e pagamento até 30/0 ideia de R$ 87,90; para agosto ideia de R$ 88,20 e setembro ideia de R$ 88,80.
MATO GROSSO DO SUL: Zero negócios e preços estáveis nesta segunda-feira
Justamente devido à queda de hoje, tanto em Chicago, quanto na B3, de hoje, o produtor está bem capitalizado, prefere não vender.
Por outro lado, as indicações voltaram a subir mais R$ 2/saca em Dourados e Campo Grande para R$ 82,00; R$ 2,00 em Maracaju para R$ 81,00; R$ 2,00 em Sidrolândia para R$ 80,00; R$ 2/saca em Chapadão do Sul para R$ 78,00.
FRETES: O preço do frete de Campo Grande até Paranaguá ou outros mercados do Sul está ao redor de R$ 260/t, mas já esteve a R$ 275 no início da guerra.
GOIÁS: Mercado começa a semana travado
Poucas ofertas sobre a disponibilidade atual. Os compradores estão mais interessados na Safrinha, que começará a ser colhida em breve.
Preços em queda: Os preços se mantiveram estáveis, nesta segunda-feira, como mostra nossa tabela ao lado. Contudo, os tomadores continuam muito retraídos, principalmente dos outros estados, devido ao forte aumento nos preços dos fretes.
MILHO ARGENTINO: Prêmios e preços voltaram a subir US$ 3/t com alta de Chicago
A alta das cotações das cotações em Chicago (+1,35%) compensou os baixos (ou ausência dos) prêmios e, com isto os preços do milho argentino voltaram a subir US$ 3/t para US$ 302/t FOB ou US$ 353/t CIF ou R$ 99,53 nos portos brasileiros contra R$ 99,52/saca, do dia anterior.
A cotação de Maio também subiu US$ 3/t para US$ 302/t; Junho subiu US$ 2/t para US$ 303 e Julho também subiu US$ 2/t para US$ 303/t. Os embarques Panamax permaneceram inalterados em US$ 314 maio; para junho subiu US$ 4/t para US$ 311 e julho permaneceu inalterados em US$ 301/t.
MILHO PARAGUAIO: Preços sobem US$ 12/t no Oeste do PR e US$ 5/t no Oeste de SC
Semana começa com preços mais elevados, como mostra nossa tabela ao lado. Milho paraguaio no Brasil, especialmente na região oeste do Paraná, com alta de US$ 12 por tonelada para entregas em abril/maio e US$ 8 para entregas em junho/setembro.
Em Santa Catarina alta U$5 para abril/maio e baixa U$5 para julho/setembro. Exportações paraguaias estáveis, via rio Paraguai.
FUNDAMENTOS-EUA: Milho está apenas 2% plantado contra 4% no ano passado e 3% da média
O relatório semanal de acompanhamento das safras, divulgado nesta segunda-feira pelo USDA, registrou que o milho do país está apenas 2% plantado até o momento, na média, contra 4% na mesma época do ano passado e 3% da média dos últimos cinco anos, como mostra a tabela oficial, abaixo, com a situação de todos os estados.
Fonte: T&F Agroeconômica