O mercado brasileiro de milho em 2020 foi marcado por produção e preços recordes. Nos dois primeiros meses de 2020, os menores estoques de milho aliados à produção enxuta da primeira safra resultaram em movimento de alta nos preços do cereal. Já entre março e junho, as perspectivas de produção recorde na segunda safra e o avanço da pandemia de covid-19 no Brasil pressionaram as cotações domésticas.

Com as medidas de controle da pandemia, agentes temiam redução na demanda de exportadores e consumidores nacionais, o que, de fato, ocorreu em abril, mas logo foi compensado pelo bom ritmo das exportações e pela retomada das compras no mercado interno nos meses seguintes. Para a segunda safra, o clima favoreceu o desenvolvimento das lavouras, e, no agregado, a produção brasileira foi recorde.

E, mesmo diante dessa produção recorde no segundo semestre, a forte alta do dólar, os avanços nos valores internacionais e a demanda externa aquecida sustentaram a paridade de exportação e, consequentemente, os preços no mercado interno a partir de julho, que, por sua vez, alcançaram patamares recordes em outubro.

Já em dezembro, o enfraquecimento do dólar pressionou os valores na região dos portos e, consequentemente, no interior do País.

Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

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