cotações de milho no mercado futuro de São Paulo tiveram sua segunda correção em dezembro, nesta quarta-feira. A cotação de janeiro/20 fechou em alta de R$0,08/saca. Março fechou em queda de R$0,17, maio também em queda de R$0,12. Julho em alta de R$0,05, mas, agosto e setembro em queda de R$ 0,03/saca.

As cotações do milho entraram num patamar de acomodação, bem acima dos custos de produção das fábricas compradoras, sugerindo tomada de lucros dos investidores e vendas dos detentores do produto. O uso do mercado futuro poderá transformar os custos de carregamento de estoques físicos em contratos futuros, fazendo dinheiro com a venda do milho, desocupando armazéns e ainda permanecendo no mercado, com contratos de compra, podendo participar das altas futuras.

O uso do mercado futuro é uma poderosa ferramenta de comercialização para aumentar o capital de giro da empresa, dar garantias creditícias, obter maior rentabilidade nos negócios e se diferenciar no mercado.



CHICAGO: Vendas fracas dos EUA e safras sul-americanas pressionam

O contrato de janeiro do milho fechou novamente em queda de 3,25 cents/bushel, a US$ 368,75/bushel, contra US$ 372,0 do dia útil anterior. O milho continua pressionado pelo ingresso da grande safra americana e uma demanda externa ainda fraca. Além disto, as boas condições das safras da América do Sul, Brasil e Argentina, também trouxeram pouco ânimo aos mercados futuros americanos.

O relatório semanal da Agência de Informações de Etanol afirmou que as usinas do país produziram 1.060 milhões de barris por dia durante a semana que terminou em 29/11, cerca de 1.000 bpd a mais do que a semana anterior e fechando a produção média mensal até novembro em 1,039 mbpd. Os estoques de etanol tiveram um aumento de 362.000 barris para 20,639 milhões de barris.

Todas as regiões, salvo as Montanhas Rochosas aumentaram. Os estoques de etanol da costa oeste subiram 105.000 barris em relação à semana anterior, com as regiões centro-oeste e do Golfo com um aumento de 97 e 95 mil barris também. O mercado espera o relatório da Stats Canada para reduzir sua estimativa de produção de milho canadense 2019 na sexta-feira em 400,000 MT a partir do valor de setembro.

Fonte: T&F Agroeconômica


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