As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam em queda, nesta terça-feira, descolando de Chicago. O contrato de novembro fechou em queda de 0,22%; janeiro em queda de 0,50%; março em queda de 0,29%; maio também em queda de 0,29%, julho em queda de 0,42% e setembro em queda de 0,43%.
Apesar das quedas desta terca-feira, decorrente basicamente de realizacao de lucros, o mercado futuro de SP continua precificando a possibilidade de aperto no fornecimento do produto a partir do final do ano. Nossas recomendações continuam as seguintes:
PARA HEDGERS: Se você é comprador de milho, nossa recomendação é a de permanecer comprado para os meses de julho a setembro de 2020 na B3 (porque a alta ainda não atingiu o seu pico), que, se as previsões forem confirmadas, tenderão a continuar subindo.
PARA INVESTIDORES: Os ganhos de outubro no mercado futuro de milho de SP subiram 0,12% nesta terça-feira, atingindo 12,45% no acumulado do mês, o que representa mais de duas vezes a taxa SELIC anualizada.
Chicago: Cotações estáveis nesta terça-feira
O contrato de dezembro de milho fechou com leve alta de 0,75 cents/bushel nesta terça-feira, a US$ 388,00, contra 387,25 do dia anterior, com máxima atingindo US$ 392,50 (393,75) e mínima de 385,00 (386,50). Os contratos de milho permaneceram estáveis, fechando em US$ 152,00 / tn. O progresso da debulha não atingiu o percentual esperado pelo mercado e os atrasos sustentaram os valores.
Segundo dados do USDA, 30% da área teria sido coletada, quando o consenso dos analistas esperava 34%. Além disso, a possibilidade de algum ajuste para baixo nos rendimentos e na produção continua como reflexo das últimas tempestades que afetaram o noroeste do Cinturão do Milho. Em que pese que o fraco desempenho das exportações determina a evolução dos preços.
Fonte: T&F Agroeconômica