As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo abriram o mês de novembro com nova queda, na sexta-feira. O contrato de novembro fechou em queda de 0,52%, 0,23% para janeiro, 0,18% para março, de 0,32% para maio e 0,30% para julho e para setembro.
A queda das cotações do milho tem duas causas:
- os preços ultrapassaram o limite do nível de custo das fábricas de ração, que fazem toda a pressão possível para mantê-los dentro da sua viabilidade econômica;
- a queda do dólar e das cotações de Chicago tiram a exportação da competitividade do mercado brasileiro que, assim, permitem aos compradores locais oferecerem preços menores para viabilizar o item a).
Nossas recomendações continuam as seguintes:
PARA HEDGERS: A curva de preços registra que é hora de realizar os lucros dos contratos comprados há um mês ou mais.
PARA INVESTIDORES: O mercado futuro de milho começou novembro com queda de 1,00%, na sexta-feira, refletindo, principalmente, a queda na cotação do dólar.
CHICAGO: Evolução da safra continua pressionando as cotações
O contrato de dezembro de milho fechou, novamente, com leve queda de 0,75 cents/bushel nesta quinta-feira, a US 389,25/bushel, contra US$ 390,00 do dia anterior. A colheita nos EUA manteve os valores condicionais. Por sua vez, as preocupações com o progresso da colheita estão sendo diluídas pelas melhorias nos mapas climáticos. As previsões indicam dias com pouca chuva.
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires registrou o progresso do plantio de milho na Argentina este ano em 40,2% dos seus 6,4 milhões de hectares. Nessa época, no ano passado, o milho argentino foi plantado em 35,5% para os 6,3 mil hectares previstos.
O relatório semanal de vendas do USDA mostrou que as exportações de milho continuam muito atrasadas. O número atual representa 65,46% em relação as exportações do ano passado. As exportações totais acumuladas cresceram para 3,261 MT, mas isso é apenas 39,17% de um ano atrás. As vendas líquidas da semana que terminou em 24/10 aumentaram 37,48% em relação à mesma semana de 2018 em 549.138 tn.
O IEG Vantage estimou que o rendimento de milho aumentou para 168,6 bpa (cerca de 176 sc/ha), aumentando sua previsão de produção para 13.792 bilhões de bushels, equivalente a 441,78 MT.
Fonte: T&F Agroeconômica