InícioDestaqueMilho encerrou a sexta em baixa, mas com saldo positivo na semana

Milho encerrou a sexta em baixa, mas com saldo positivo na semana

Por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 26/07

Milho: A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -2,83 % ou $ -11,50 cents/bushel a $ 394,50. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -2,55 % ou $ -10,75 cents/bushel a $ 410,00.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou o dia em baixa e a semana em alta. A possibilidade de chuvas, no centro e leste do cinturão do milho/soja, incentivou os Fundos de Investimentos a realizarem parte dos lucros obtidos com as cinco altas anteriores. Os preços maiores, no mercado físico americano, também deram a oportunidade dos produtores venderem parte de seus estoques, o que aumentou a disponibilidade de grãos.

O mesmo vale para o Brasil, que viu prêmios, Chicago e dólar subindo ao mesmo tempo, estimulando as vendas dos grãos e aumentando a concorrência no mercado internacional. Com isso o milho fechou o acumulado da semana em alta de 1,02% ou $5,25 cents/bushel.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Apesar de baixas pontuais nesta sexta-feira, milho permanece forte na comparação semanal

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta sexta-feira (26). O movimento de recuo deveu-se principalmente à baixa no cenário internacional e ao dólar, haja visto que neste momento, em que tradings buscam o milho no porto com prêmios fortalecidos, uma combinação entre oscilação negativa para a moeda e a bolsa de referência significa menor poder de barganha nas negociações.

A visão de analistas, no entanto, é de continuidade das altas, por fatores como o alto avanço de colheita – que neste momento beira os 85% na média nacional – e a demanda internacional, que vem se demonstrando forte para o Brasil desde o início do mês.

OS FECHAMENTOS DO DIA 26/07

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 61,08, apresentando baixa de R$ 0,31 no dia, alta de R$ 1,94 na semana; novembro/24 fechou a R$ 64,90, baixa de R$ 0,18 no dia, alta de R$ 2,04 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 68,00 baixa de R$ 0,40 no dia e alta de R$ 1,45 na semana.

Análise semanal da tendência de preços
Fatores de alta

a) No Brasil, os preços Cepea subiram 2,78% no mês e 2,21% na semana, impulsionados pela disputa sazonal que ocorre em todo segundo semestre entre exportadores e indústrias de carne, estimulada por uma produção 12,2% menor no país, que passou de 131,89 MT na safra passada para 115,86 MT na safra atual. Menos oferta, maior disputa, consequentemente. No mercado futuro da B3, os preços subiram 3,35% na semana;

b) Os prêmios de exportação estão subindo, em média, $20 cents/bushel mais altos do que há 30 dias, nos portos brasileiros, situando-se agora entre $100 e $ 115cents, contra $ 80 em junho, dando suporte às compras das Tradings no interior do país, que aumentaram para algo como 3MT/semana nas três últimas semanas de julho.

Fatores de baixa

a) entrada da safrinha brasileira no circuito comercial, apoiada pela desvalorização do real frente ao dólar, o que melhora a competitividade das exportações do Brasil, um fornecedor que compete com os EUA por posição no mercado chinês.

b) o muito bom estado das colheitas dos EUA continua a ser um fato concreto e pessimista que leva as empresas privadas a recalcularem possíveis rendimentos que poderão até ultrapassar o recorde de 113,61 quintais por hectare estabelecido pelo USDA.

c) Julho, mês decisivo, terá boas chuvas, nos EUA. Os rendimentos foram potencializados pela mudança nas previsões, agora com melhor fluxo de chuvas para os próximos dias sobre o centro e leste do cinturão soja/milho que nos permitirá fechar julho, mês chave para a produtividade do milho, com bons condições ambientais para encerrar a fase de polinização das culturas. Vale destacar que para as áreas produtoras das Grandes Planícies continuam as previsões de pouca chuva e temperaturas acima do normal.

Fonte: T&F Agroeconômica



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Equipe Mais Soja
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