Segundo a Secex, as exportações brasileiras de milho tiveram alta nos primeiros dez dias úteis de ago.22 e já totalizam 2,24 milhões de toneladas (t). Conforme a maior quantidade de milho disponível no mercado físico devido a colheita, a partir de agosto até janeiro do ano seguinte, historicamente este período se destaca com os maiores volumes exportados do cereal de segunda safra no Brasil.

Desse modo, o valor já representa 74,60% dos 4,34 milhões de t exportadas durante todo o mês de agosto do ano passado. O aumento é reflexo da produção recorde estimada para a segunda safra do milho no país, de 80,88 milhões de t segundo a Conab.

Com isso, a média de embarques diários nos portos brasileiros nos dez primeiros dias úteis de agosto foi de 323,6 mil t, contra 197,0 mil t em agosto do ano passado. Por fim, se os embarques continuarem neste ritmo, é estimado um volume recorde de exportações de milho para agosto.

Confira os principais destaques do boletim:

  • Chicago em queda: os preços do milho na bolsa de Chicago tiveram queda de 0,51%, ocasionada pelo enfraquecimento do preço do petróleo e clima nos EUA.
  • Paridade: a paridade de exportação jul/23 apresentou queda de 2,15% na última
    semana devido a redução nas cotações dos
    prêmios nos portos no país para o período.
  • Dólar: o dólar operou em alta de 0,57% durante a semana, devido ao temor por parte dos investidores após o FED defender o aumento da taxa de juros.

Qualidade das lavouras de milho dos EUA continuam em queda.

Segundo o relatório divulgado pelo NASS/USDA nesta segundafeira (22/08), até o último domingo, 55% das lavouras apresentaram condições boas e excelentes nesta safra, o que indicou uma queda de 8,25 p.p. no comparativo com o mês passado.

O corte significativo na qualidade das lavouras foi condicionado por fatores climáticos, devido aos menores volumes de chuva e altas temperaturas nas regiões produtoras. No comparativo entre as safras, a soma das áreas em condições boas e excelentes estão 5 p.p. menores no mesmo período da safra passada.

Desse modo, conforme divulgado pelo Departamento na última semana, em função do cenário negativo no país, os números de produção foram revisados para baixo.Por fim, se a tendência de recuo na qualidade das áreas estadunidenses persistir, pode ser um ponto de atenção quanto a revisão dos próximos relatórios de oferta e demanda.

Fonte: IMEA



 

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