As inspeções de exportação da Argentina não foram nada para escrever, enquanto o preço interno do Brasil – como visto através do prisma dos dados do Cepea – continua firme, atingindo R$ 53,59/saca na segunda-feira, um aumento de pouco mais de 5% desde o início de agosto.

Isso soa novamente com contratos B3 mais firmes para milho e para boi vivo, enquanto o real afundou de volta para 5,45 para o USD – o mais fraco desde meados de maio. Em outras notícias, os dados de inspeção de exportação de milho dos EUA foram melhores do que o esperado, com 1,1 milhão de toneladas embarcadas na semana até 6 de agosto, com China, Japão, Coreia do Sul, México e Colômbia todos carregando volumes de 6 dígitos ao longo da semana – China tomando mais de 260k mt e México em 240k mt.

Quarta-feira traz a atualização do Wasde de Agosto, com o cheiro de expectativa no ar – os rendimentos serão o principal campo de batalha, com 180 bpa o número esperado pelos analistas em média. Qualquer coisa acima disso provavelmente renovará a pressão, abaixo poderia levantar os preços. De qualquer forma, as perspectivas atuais esperam a produção agrícola no patamar de 485 milhões de toneladas, em 2020/21.

E, antes que eu esqueça, os dados de progresso da cultura entregaram uma leve surpresa com condições de qualidade piorando um ponto para 71% bom e excelente. Muitas fotos nas redes sociais nesta manhã também destacaram o impacto dos fortes ventos em partes do Centro-Oeste (acamamento). Imagine como é difícil colher milho horizontal. MFIG também de volta para o milho em Taiwan no final da semana à procura da chegada outubro-dezembro.



Fonte: T&F Agroeconômica

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