As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo voltaram a fechar em alta, nesta terça-feira, seguindo Chicago. O contrato de novembro fechou em alta de 0,22%; janeiro em alta de 0,23%; março em alta de 0,22%; maio também em alta de 0,38%, julho e setembro fecharam inalterados.
O mercado futuro de SP, mais sensível que o mercado físico, está precificando a possibilidade de aperto no fornecimento do produto a partir do final do ano e a alta do dólar (que estimula as exportações, que enxuga os estoques). Nossas recomendações continuam as seguintes:
PARA HEDGERS: Se você é comprador de milho, nossa recomendação é a de permanecer comprado para os meses de julho a setembro de 2020 na B3, que, se as previsões forem confirmadas, tenderão a continuar subindo.
PARA INVESTIDORES: Os ganhos de outubro no mercado futuro de milho de SP voltaram a subir nesta terça-feira, significativos 2,12% para 7,08%, o que são mais de 8 vezes os rendimentos da Poupança.
CHICAGO: Dia de ajuste para o milho em Chicago
Os contratos futuros do milho em Chicago para entrega em dezembro fecharam em forte queda de 4,5cents/bushel a $ 393,25 contra 397,75 da sessão anterior. O contrato de dezembro de milho caiu US$ 1,7/t. Nos próximos dias, o mercado permanecerá atento ao saldo que a tempestade de neve pode ter deixado no último fim de semana, sobre as colheitas no norte dos EUA. Não se descartam perdas.
O relatório das inspeções da exportação revelou que foram embarcados na semana passada 470.612 MT. Isso situou o total anual de exportações de milho para 2.496 MT (98,26 MBU), que é 63,93% abaixo do ritmo do ano passado. As estimativas do mercado para a colheita de milho eram cerca de 22-23% completo a partir de domingo (USDA confirmou 22%), atrasada em relação à média de 35%.
O tempo mais seco esperado para esta semana deve permitir que a colheita progrida em algumas áreas não atingidas por eventos recentes de chuvas. Outra rodada de precipitações é esperada neste fim de semana ao longo do Cinturão de Milho.
Fonte: T&F Agroeconômica
