FECHAMENTOS DO DIA 30/07

A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,89 % ou $ -7,50 cents/bushel a $ 388,75. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -1,76 % ou $ -7,25 cents/bushel a $ 405,00.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. O clima e a boa qualidade das lavouras de milho nos EUA são o principal fator de pressão neste momento. Com 68% das plantações em boas ou excelentes condições, as áreas semeadas ainda então recendo um reforço hídrico para o mês de agosto.

Com isso o mercado está realizando lucros e fazendo vendas técnicas, depois da leve recuperação das cotações no meio de julho. A colheita no Brasil também pressiona o milho em Chicago.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Pressão na Bolsa de Chicago e vendas técnicas fazem milho cair na B3 nesta terça-feira

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta terça-feira (30). Ao fechamento do mercado, os contratos acumularam perdas, em tom de pressão pela bolsa norte-americana, que caiu também em seus vencimentos com previsões climáticas favoráveis no centro-oeste do país.

Por aqui, pesou também os dados divulgados pela Secex no dia de ontem, e que não estavam contabilizados, onde viu-se que durante o mês de julho o Brasil exportou cerca de 2,76 milhões de toneladas de milho, muito abaixo das 4,23 expedidas em igual período do ano passado.

OS FECHAMENTOS DO DIA 30/07

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,05, apresentando baixa de R$ 0,66 no dia, baixa de R$ 0,44 na semana; novembro/24 fechou a R$ 64,08, baixa de R$ 1,02 no dia, baixa de R$ 0,85 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 67,61, baixa de R$ 0,57 no dia e baixa de R$ 0,83 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-CONTINUAM AS CHUVAS NO CINTURÃO DO MILHO

Novas chuvas que caíram sobre quase todo o cinturão soja/milho, trazendo consigo a umidade necessária para manter o bom estado geral das plantas e ajudá-las a enfrentar os atuais elevados níveis térmicos. Além disso, há que ter em conta que as previsões continuam a prever mais precipitação para o resto da semana.

USDA MELHORA A CONDIÇÃO DAS LAVOURAS

No caso do milho, a queda foi acentuada pelo fato de ontem o USDA ter elevado a proporção de culturas em boas/excelentes condições de 67 para 68% e ter deixado acima dos 55% na mesma altura em 2023 e dos 66% esperados em média pelo mercado. Em Iowa, o principal estado produtor de milho, a classificação bom/excelente subiu de 75 para 77%. Além disso, o órgão informou que 77% do milho passa pela polinização e que 30% das lavouras estão na fase de grão leitoso.

OUTROS FATORES DE BAIXA DO DIA

A nova queda no valor do petróleo, que afetou também o óleo de soja, o avanço da safrinha no Brasil e o impulso dado às vendas dos produtores pela persistente desvalorização do real frente ao dólar adicionaram pressão ao mercado. Ontem, em seu relatório semanal, a Conab revelou o avanço da colheita da segunda safra brasileira de milho em 86% da área prevista, contra 79,6% da semana anterior e 57% no mesmo período de 2023.

Fonte: T&F Agroeconômica



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