Levando em consideração o aumento da população mundial, elevar a produção de alimentos é uma necessidade global. Além disso, do ponto de vista econômico, o aumento da produtividade de culturas agrícolas também é interessante para a lucratividade dos sistemas de produção.

Com a cultura do milho não é diferente, embora o melhoramento genético já tenha proporcionado significativa melhora da produtividade da cultura, assim como o aprimoramento de técnicas de manejo, conhecer a fenologia e fisiologia do milho ainda é uma das premissas básicas para adequar práticas de manejo a fim de maximizar a sua produtividade.

Para melhor embasamento e compreensão, as fases do desenvolvimento do milho são divididas em dois períodos, o período vegetativo e o período reprodutivo. Durante esses períodos, diferentes componentes de produtividade são definidos, podendo exercer influência direta ou indireta sobre a produtividade final da cultura.

Figura 1. Fases do desenvolvimento do milho.

Além do período de desenvolvimento, uma série de fatores podem exercer influência sobre os componentes de produtividade do milho, impactando positiva ou negativamente o potencial produtivo da cultura. Além dos conhecidos fatores ambientais, alguns fatores, reflexos do manejo da cultura, podem implicar no aumento e/ou redução da produtividade do milho, devendo-se adequá-los a fim de maximizar a produtividade do milho.

Tabela 1. Componentes do rendimento de grãos de milho e de sorgo, fatores que os influenciam e estádios de desenvolvimento em que são afetados.

Fonte: Eicholz et al. (2020)

Logo, conhecer a fisiologia do milho e respostas da planta a determinadas práticas de manejo pode contribuir para o aumento da produtividade da cultura, caso as devidas práticas de manejo sejam corretamente realizadas, em período recomendado. Sobretudo, é evidente que alguns fatores de difícil controle como a incidência de pragas e doenças podem reduzir a produtividade do milho.



Para esses, é fundamental atentar para o histórico da área de cultivo, bem como monitoramento intensivo das áreas agrícolas durante os períodos mais sensíveis da cultura a interferência desses agentes. Se tratando de pragas, lagartas, percevejos e a cigarrinha-do-milho fazem parte do grupo dos principais insetos com elevado potencial em causar danos (diretos e indiretos) à cultura do milho, sendo essencial, atentar para os períodos críticos de controle.

Figura 2. Fases do desenvolvimento do milho mais sensíveis ao ataque das principais pragas.

Adaptado: Senar (2018)

Com base nos aspectos observados, compreender a fisiologia do milho é essencial para aumentar a produtividade da lavoura, atuando de forma efetiva e obtendo as melhores respostas no emprego de práticas culturais. Pensando nisso, a Equipe Mais Soja preparou para você um novo curso.

Com foco na cultura do milho, o curso “Fisiologia e Manejo de Milho ministrado pelo Eng. Agrônomo e Mestre em Produção Vegetal, Luiz Gustavo Floss, aborda as principais estratégias de manejo da cultura do milho e condições adequadas para a obtenção de altas produtividades, relacionando fatores bióticos e abióticos com a produtividade da cultura, bem como as respostas da planta as diferentes estratégias de manejo.

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Referências:

EICHOLZ, E. D. et al. INFORMAÇÕES TÉCNICAS PARA O CULTIVO DO MILHO E SORGO NA REGIÃO SUBTROPICAL DO BRASIL: SAFRAS 2019/20 E 2020/21. MISOSUL: REUNIÃO TÉCNICA SUL-BRASILEIRA DE PESQUISA DE MILHO E SORGO, 2020. Disponível em: < https://www.agricultura.rs.gov.br/upload/arquivos/202011/23092828-informacoes-tecnicas-para-o-cultivo-do-milho-e-sorgo-na-regiao-subtropical-do-brasil-safras-2019-20-e-2020-21.pdf >, acesso em: 13/12/2022.

SENAR. GRÃOS: MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS (MIP) EM SOJA, MILHO E SORGO. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), 2018. Disponível em: < https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/181-GR%C3%83OS.pdf >, acesso em: 13/12/2022.

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