FECHAMENTOS DO DIA 02/07
Milho: A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,94 % ou $ 3,75 cents/bushel a $ 402,00. A cotação para setembro24, fechou em alta de 0,25 % ou $ 1,00 cents/bushel a $ 408,00.
ANÁLISE DO MIX
O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. O cereal está conseguindo segurar as perdas em algumas posições, depois de uma longa sequência de quedas consecutivas. Desta vez, os dados positivos vieram da leve priora na qualidade das lavouras, apontadas pelo USDA, segunda-feira após o fechamento da sessão.
O Departamento indicou uma queda de 2% na qualidade do milho no campo, enquanto o mercado esperava uma deterioração de apenas 1%. No entanto, a colheita do milho na América Latina coloca pressão sobre as cotações em um momento de dólar fortalecido diante de várias moedas.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Com dólar em máxima de R$ 5,701 e colheita se aproximando da metade, vencimentos sobem na B3
Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta terça-feira (02). Em máximas de mais de 3 anos – a última vez que o dólar atingiu patamares parecidos foi em janeiro de 2022, quando fechou a R$ 5, 67 – foi difícil ao traders ignorar altas, o que puxou os vencimentos do dia a acumularem até R$1,17 nos principais vencimentos, entre ontem e hoje.
Desta forma, a moeda fechou cotada a R$ 5,665, em uma alta de +0,22%. A pressão somente não foi maior devido aos números divulgados pela Conab: de acordo com o órgão, 47,9% das lavouras já estão colhidas no país, em um avanço de 19,3% se comparado a semana anterior.
OS FECHAMENTOS DO DIA 02/07
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de julho/24 foi de R$ 57,37 apresentando alta de R$ 0,64 no dia, alta de R$ 0,22 na semana; setembro/24 fechou a R$ 59,60, alta de R$ 0,65 no dia, baixa de R$ 0,16 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 63,10, alta de R$ 0,37 no dia e baixa de R$ 0,59 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-ESMAGAMENTO DE MILHO
O relatório Grains Crushing do USDA mostrou 453,7 mbu (11,52 MT) de milho usados para produção de etanol durante maio. Isso representou um salto de 7,4% em relação ao total revisado (5,5 mbu-139,7 mil tons-mais alto) de abril e um aumento de 3,34% em relação ao mesmo mês do ano passado. Isso também eleva o total do ano de comercialização para 4.068 bbu (103,33 MT), ou 74,6% da previsão anual do USDA, acompanhando a média de 8 anos.
BRASIL/AUMENTA VOLUME DA SAFRINHA
O “Rally da Safra”, da empresa Agroconsult, elevou hoje sua previsão sobre o volume da safrinha de milho brasileira de 96,70 para 100,50 milhões de toneladas, volume que ficaria abaixo dos 111,50 milhões estimados por esta consultoria na safra anterior.
BRASIL/CONAB-47,9% COLHIDO
Ontem, em seu relatório semanal de safra, a Conab revelou o avanço da segunda safra do Brasil em 47,9% da área apta, contra 28% da semana anterior e 20% no mesmo período de 2023. No Mato Grosso e no Paraná o trabalho avançou em 68,7 e 42%, em comparação com 35,9 e 3% no ano anterior. A organização também informou o andamento da primeira colheita em 93,6% da superfície adequada.
BRASIL/MATO GROSSO
Apesar de, em áreas do Mato Grosso do Sul, a colheita apresentar rendimentos um pouco inferiores ao esperado devido à falta de chuvas e às altas temperaturas ocorridas nos momentos de desenvolvimento da lavoura, a coleta de safrinha brasileira continua como fator de pressão descendente para o mercado norte-americano, visto que seu avanço está despejando mais grãos no circuito comercial, num momento em que o real continua desvalorizado frente ao dólar.
Fonte: T&F Agroeconômica
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