A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços acentuadamente mais altos. O cereal buscou suporte no cenário de oferta global apertada, em meio à continuidade do conflito entre Rússia e Ucrânia, bem como no clima frio e adverso ao plantio e desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos. Os investidores refletiram, ainda, os números das inspeções de exportação do país.

Os preços romperam o patamar de US$ 8,00 por bushel pela primeira vez desde setembro de 2012. Além disso, os contratos atingiram o maior valor desde 23 de agosto daquele ano.

As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1.139.206 toneladas na semana encerrada no dia 14 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 1,425 milhão de toneladas.

Na semana anterior, haviam atingido 1.474.206 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.559.267 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 33.191.718 toneladas, contra 39.454.930 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Na sessão, os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 8,13 1/4 por bushel, ganho de 23,00 centavos de dólar, ou 2,91%, em relação ao fechamento anterior. A posição julho de 2022 fechou a sessão a US$ 8,07 por bushel, alta de 23,25 centavos, ou 2,96% em relação ao fechamento anterior.

Fonte: Agência SAFRAS

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