A cultura do milho apresenta bom desempenho no Estado, amparada por disponibilidade hídrica e insolação propícias e por temperaturas noturnas amenas, fatores que têm favorecido tanto o crescimento vegetativo quanto a evolução para estádios reprodutivos.
A semeadura alcança 84%, avançando gradualmente. No período, foram semeadas áreas tradicionalmente cultivadas em época intermediária do zoneamento agrícola. As lavouras em desenvolvimento vegetativo (70%) exibem satisfatória densidade de plantas, arquitetura foliar uniforme e adequado acúmulo de biomassa. Nas áreas em floração e pendoamento (21%), as condições de polinização estão favoráveis.
A sanidade das lavouras está conservada, e as plantas evoluem fisiologicamente dentro da normalidade. Na Região Noroeste e no Médio Alto Uruguai, o equilíbrio entre a disponibilidade de radiação solar e a umidade do solo proporcionou excelente condição para os cultivos.
O monitoramento de cigarrinha-do-milho indicou presença do inseto nas lavouras em diversas regiões. Os agricultores realizaram a aplicação de inseticidas para evitar o aumento na população dessa praga. Estima-se o cultivo de 785.030 hectares e produtividade de 7.370 kg/ha, segundo a Emater/RS-Ascar.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Campanha, as precipitações regulares no período permitiram a aceleração da semeadura, inclusive em municípios com tradição de plantio mais tardio, que buscam mitigar riscos associados ao estresse térmico e hídrico na fase de pendoamento e polinização. Na Fronteira Oeste, as lavouras em fase reprodutiva apresentam bom potencial; em Itaqui, no Itaó, a queda de granizo atingiu cerca de 400 hectares, inviabilizando parte da produção e direcionando as áreas danificadas para ensilagem.
Na de Caxias do Sul, a umidade do solo e a disponibilidade de radiação solar adequadas e as temperaturas mais elevadas favoreceram o desenvolvimento das lavouras, que se encontram predominantemente em fase vegetativa. As operações de manejo estão praticamente concluídas nas áreas iniciais, como a aplicação de nitrogênio em cobertura e o controle de plantas daninhas. Prosseguem as pulverizações voltadas ao manejo de cigarrinhado-milho e à prevenção de doenças fúngicas. Os cultivos apresentam desenvolvimento uniforme e vigoroso.
Na de Frederico Westphalen, o estado fitossanitário é considerado adequado. Embora tenha sido constatada a presença de cigarrinha-do-milho, os níveis de ocorrência estão baixos.
Na de Ijuí, 20% da área cultivada está em estádio VT (pendoamento), apresentando plantas com colmos bem formados, folhas amplas, coloração verde uniforme e elevada produção de massa vegetativa. Em locais com solos mais compactados, a temperatura mais elevada provocou pequenos sintomas de déficit hídrico nas plantas, mas a turgidez foi recuperada ao anoitecer, durante o período.
Na de Pelotas, 35% da área prevista foi semeada. As chuvas ocorridas no período anterior proporcionaram adequada umidade do solo para a continuidade da semeadura.

Na de Santa Rosa, 16% dos cultivos estão em floração e 16% em enchimento de grãos. A sanidade das lavouras segue apropriada, e há perspectiva produtiva positiva até o momento.
Na de Soledade, em áreas de menor altitude, especialmente no Baixo Vale do Rio Pardo, parte dos cultivos se encontra em fase de pendoamento. Em áreas de maior altitude, onde a semeadura ocorreu em período mais tardio, observa-se o início da floração. Referente ao manejo fitossanitário, até o momento, não há registros de incidência de cigarrinha-domilho, e as lavouras apresentam satisfatória sanidade, sem danos aparentes relacionados a pragas.
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 1,06%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 62,52 para R$ 61,86.
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Fonte: Emater RS





