O cultivo de soja semeada em Janeiro/Fevereiro também é feito na metade sul do Rio Grande do Sul – e nessas áreas, coletamos plantas para identificar a ocorrência de mosca-da-haste. Na foto, plantas de soja coletadas em Itaqui/RS, apresentam injúria típica de Melanagromyza sp.
Nesta safra 2018/19, o Molecular Insect Lab/UFSM esteve presente em 18 municípios diferentes das regiões Noroeste, Central e Campanha do estado, avaliando a incidência de mosca-da-haste e coletando amostras para confirmação da espécie usando técnicas integrativas (biologia molecular e taxonomia tradicional). Em todas as áreas visitadas, 100% das plantas avaliadas apresentavam sintomas de ataque pela praga.
O próximo passo será mapear a diversidade genética de Melanagromyza sp. no RS, Brasil e Cone Sul, correlacionando as diferentes linhagens da praga ao seu potencial de dano e visando o estabelecimento de um manejo economicamente eficiente e ambientalmente sustentável.
Fonte: Molecular Insect Lab/UFSM
Foto de capa: Lucas Vitorio