Na última semana, o preço da soja na CME-Group, no contrato corrente, fechou com média de US$ 11,39/bu alta de 1,57% em relação à semana anterior. Esse movimento está atrelado ao retorno da China às compras de soja dos EUA, diante da redução das taxas de importação. No entanto, o apetite da potência asiática ainda está abaixo do esperado pelo mercado, o que mantém os estoques elevados nos EUA e limita maiores ganhos em Chicago No Brasil, essa valorização ajuda a sustentar os preços internos, apesar da queda gradual dos prêmios nos portos.
Para embarques até o final do ano, os prêmios seguem positivos, porém o cenário muda para os contratos com vencimento a partir de fev/26, que já registram prêmios negativos. Por fim, é importante destacar que uma possível parceria comercial entre os EUA e a China, somada à continuidade dos prêmios negativos e ao cenário eleitoral no Brasil em 2026 (Dólar PTAX), pode intensificar a volatilidade do mercado e pressão baixista sobre as cotações.
ALTA: o preço da soja em Chicago para o contrato mar/26 exibiu um acréscimo de 0,35% no comparativo semanal, sendo cotado a US$ 11,47/bu.
AUMENTO: pautado pela menor disponibilidade de soja em grão em MT, o indicador Imea registrou valorização de 0,52% nos preços da oleaginosa.
RECUO: o prêmio exportação do porto de Santos exibiu uma redução de 3,58% frente semana passada, devido a valorização nos preços da soja na CME-Group
Na última sexta-feira (21/11), a semeadura da soja da safra 25/26 atingiu 98,84% das áreas previstas em MT, avanço de 2,48 p.p. em relação à semana anterior
No comparativo com a safra passada, o percentual está 1,01 p.p. abaixo e 0,26 p.p. menor que a média dos últimos cinco anos. Em relação às regiões, a Noroeste e a Norte finalizaram os trabalhos a campo nesta semana, enquanto as regiões Sudeste e Nordeste continuam sendo as mais atrasadas. As chuvas nesta safra têm sido irregulares e mal distribuídas em algumas regiões do estado, o que tem gerado atenção para o desenvolvimento das plantas, segundo informantes do Imea.
Nessas áreas, grande parte dos talhões já se encontram nos estádios R1 e R2, fases altamente sensíveis ao estresse hídrico, situação que pode prejudicar o potencial produtivo em algumas localidades do estado. Por fim, segundo o NOAA, para as próximas semanas o volume de chuva acumulado tende a ser maior, variando entre 35 e 45 mm na maior parte do estado.
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Fonte: IMEA




