O preço do milho na CME contrato jul/25 atingiu a média de US$ 4,97/bu na semana encerrada em 24/01, registrando alta de 1,38% no comparativo semanal. Esse cenário é reflexo das últimas notícias divulgadas referentes ao consumo do E-15 nos EUA e da sustentação dos preços dos demais grãos.

Além disso, os preços do milho continuaram recebendo suporte dos dados de O&D divulgados pelo USDA no dia 12/01. Ainda, no comparativo anual, o preço médio entre os dias 20/01 e 24/01 apresentou aumento de 1,66% ante o mesmo período de 2024. Esse movimento reflete a expectativa de queda na produção global para a safra 24/25.

Vale destacar que as cotações em Chicago podem ser impactadas pela produção sul-americana, que permanece indefinida devido à estiagem na Argentina e no sul do Brasil. Por fim, os elevados volumes de chuva nos estados mais ao norte do Brasil têm dificultado a colheita da soja, atrasando também os trabalhos a campo do milho.

QUEDA: o indicador da paridade de exportação do milho contrato jul/25 fechou a semana em R$ 50,44/sc, baixa de 0,96% no comparativo.

ALTA: pressionado pela oferta enxuta e COMPRA PTAX demanda aquecida, o preço na B3 aumentou 0,64% ante a semana passada, e ficou na média de R$ 76,66/sc. R$ 76,66/sc +0,64%.

ABAIXOU: o dólar compra PTAX finalizou a semana com uma média de R$ 5,98/US$, apresentando redução de 1,36% no comparativo semanal.

Na última sexta feira (24/01), foram divulgados os dados de semeadura do milho em MT para a safra 24/25

Dessa forma, a primeira divulgação realizada pelo Imea registrou 1,15% das áreas estimadas semeadas. Esse percentual está 10,02 p.p. e 10,08 p.p. atrás da média dos últimos cinco anos e do mesmo período da safra 23/24, respectivamente.

Vale destacar que, para esse ciclo, o plantio é o menor desde o início da série histórica. Entre às regiões do estado, a Médio-Norte lidera com 1,64% das áreas semeadas, seguida da Norte com 1,59%, e da Centro-Sul, com 0,90%. O menor avanço na semeadura está pautado pelo atraso na colheita da soja devido ao alto volume de chuvas desde o início do ano, o que dificulta os trabalhos na lavoura.

Por fim, apesar das fortes chuvas nas últimas semanas, o NOAA prevê a diminuição das precipitações para essa semana, o que pode favorecer a colheita da soja e, consequentemente, a semeadura do milho.

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Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:IMEA

Site: Boletim Semanal do Milho

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