A exemplo do que ocorreu na safra passada, a comercialização dos fertilizantes para os próximos plantios está atrasada. Os agricultores estão demorando para definir suas compras, o que consequentemente afeta o abastecimento das cooperativas e a indústria que precisa importar matéria-prima para produzir fertilizantes, encontrando-se no mesmo dilema. Esse atraso nas definições está gerando preocupações no setor. As indústrias já estão alertando que, se não houver definições até o mês de março, a tendência é que, durante a época da demanda, falte o produto, resultando em aumento de preços, como ocorreu no ano passado.
A Fecoagro, como importadora, segue a mesma linha; se as cooperativas não definirem as compras agora, o produto não será importado. Quando chegar a época de retirar o produto, pode haver escassez, uma vez que as indústrias não têm capacidade de produção concentrada em poucos meses do ano.
As cooperativas estão orientando os agricultores a definirem suas compras. Segundo cálculos dos técnicos da Epagri e das cooperativas, a relação de troca dos grãos, especialmente milho e trigo, está vantajosa para quem adquirir os adubos agora, melhor do que no ano passado.
Quem explica e recomenda a definição por parte dos agricultores é o vice-presidente da Cooperalfa, o agrônomo Cladis Furlanetto.
Clique aqui e confira a matéria original publicada no Portal do Sistema Fecoagro, com áudio do agrônomo Cladis Furlanetto.
Fonte: Fecoagro SC