A firmeza do algodão na Bolsa de Nova York, a baixa disponibilidade de pluma de alto padrão e a demanda ativa levaram os preços domésticos a atingir um novo recorde de alta. Na média do polo industrial paulista, a fibra fechou a R$ 4,70 por libra-peso no dia 11. No acumulado em relação ao mesmo período do mês e do ano passado, as elevações são de 13,1% e de 66,7%, respectivamente.

A safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2020/21 está estimada em 2,522 milhões de toneladas, baixa de 16% na comparação com as 3,001 milhões de toneladas indicadas na safra 2019/20. Os números fazem parte do quinto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2020/21, divulgado hoje. No quarto levantamento, eram esperadas 2,651 milhões de toneladas.

A produtividade das lavouras está estimada em 1.743 quilos de algodão em pluma por hectare, ante 1.802 quilos na temporada 2019/20. A área plantada com algodão na temporada 2020/21 está estimada em 1,447 milhão de hectares, retração de 13,1% na comparação com os 1,665 milhão de hectares da safra passada.

O Mato Grosso, principal Estado produtor, deverá colher uma safra de algodão em pluma de 1,805 milhão de toneladas, número que representa um recuo de 14% ante 2019/20, quando foram produzidas 2,098 milhões de toneladas.

A Bahia, segundo maior produtor de algodão, deve colher 478,8 mil toneladas de algodão em pluma, retração de 19,8% sobre 2019/20 (596,7 mil toneladas). Goiás deverá ter uma safra 2020/21 de 44,3 mil toneladas, com decréscimo de 26,3% sobre 2019/20 – 60,1 mil toneladas.

Fonte: Agência SAFRAS

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