Em Mato Grosso, o esmagamento da soja em mai/24 apresentou novo recorde para o mês. O volume processado é 2,69% maior que o de abr/24 e 20,24% em relação ao mesmo período do ano passado, fechando em 1,16 milhão de t. Além disso, o total de soja consumido no mês representou 95,53% da capacidade estática das indústrias do estado.

Já no acumulado do ano (jan/24 a mai/24), o volume totalizou 5,41 milhões de t, alta de 14,45% quando comparado com o do mesmo período do ano passado. Esse cenário está atrelado à ampliação na capacidade estática das indústrias e à maior demanda pelos coprodutos, principalmente o farelo de soja com destino às exportações, que de jan/24 a mai/24 somou 3,31 milhões de t, aumento de 4,93% no comparativo com o mesmo período de 2023.

Por fim, a margem bruta das indústrias em mai/24 fechou em R$ 341,49/t, alta de 8,36% em relação ao mês anterior.

INDICADOR IMEA: com a valorização do dólar, o preço da soja em MT apresentou aumento de 1,14% ante a semana anterior e fechou em R$ 119,22/sc.

BASE MT- CME: o diferencial de base exibiu queda de 4,71% em relação à semana passada, ficando com média de -R$ 20,93/sc.

DÓLAR: o dólar apresentou alta de 1,80% quando comparado com a semana passada e fechou na média de R$ 5,38/US$.

O custo de produção da soja para a safra 24/25 em MT apresentou redução no mês de maio/24

Segundo o projeto Acapa-MT, o custeio da temporada exibiu recuo de 1,67% em relação ao mês passado, ficando estimado em R$ 3,962,44/ha. Esse cenário está atrelado à queda nos custos com macronutrientes e defensivos, que tiveram desvalorizações de 2,19% e 3,07% no comparativo mensal, respectivamente.

Por outro lado, apesar do recuo nos preços dos insumos, a comercialização dos produtos para a próxima safra ainda é lenta, devido à relação preço de soja e custo de produção desfavorável para o produtor. Para se ter uma ideia, o preço médio ponderado da comercialização da soja para a temporada ainda não cobre o COT em reais por saca, estimado em R$ 105,09/sc.

Por fim, é importante ressaltar que o ritmo das aquisições dos insumos está menor nesta temporada em relação aos anos anteriores, o que pode significar um menor investimento por parte do produtor e, com a aproximação da semeadura, atraso nas entregas dos produtos.

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Fonte: IMEA



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal da Soja

Site: Imea

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